Capítulo Quatorze - Um Oni Diferente

3.1K 466 110
                                    

Gyuutarou, que tentava não emitir som de dor, olhou para [Nome], com um olhar confuso.

Ume, que tinha o rosto inchado por conta do choro—com a bochecha vermelha, e inchada—fungou algumas vezes, e olhou para [Nome].

O olhar frio, assustador, e com intenção assassina de [Nome], era muito opressora. E seus olhos brilhando em um preto escuro e sombrio, como a penumbra da noite, deixou todos congelados.

Desde que ele soube que Lin Yueyu estava indo até seus filhos, a primeira reação dele foi correr até o local.

Ele parou a metros de distância do quarto deles, e, quando ouviu os gritos, seu corpo não deixou de sentir um calafrio estranho.

– Seus pirralhos imundos! – a voz de Lin Yueyu soa, e [Nome] encarou a casa com frieza, seus olhos cada vez mais perdendo o brilho – Monstruosidade! Como um ser feio, e horrível como você pode existir? E olha você, sua putinha!Nojentos! – ela exclamou, fazendo [Nome] arregalar os olhos, e cerrar os punhos.

[Nome] começou a correr em direção a gritaria.

A mente dele estava perturbada. Ele não iria conseguir se controlar.

– Pare! – a voz de Ume soou derrepente, um grito assustado e em pânico – N-não! Não o bata! P-por favor! Pare! – ela chorou, horrorizada.

– Sua cadela desgraçada! Não grite, ou eu irei te matar. – um som alto de tapa soa, o local ficou em silêncio, com apenas o choro de Ume, e a respiração ofegante de Gyuutarou – Hah, vocês se parecem com aquele cachorro do [Nome]... Tão inútil quanto. – ela riu.

Inaceitável.

Prestes a arrombar a porta, [Nome] parou com o grito de Gyuutarou, olhando surpreso para a porta.

– Cale a merda da boca! – ele gritou, e algo como um objeto é lançado, e passou pela porta de papel – Vadia insuportável, cale-se. Será melhor para mim, e para todos. – ele rosnou, abraçando Ume com o corpo trêmulo.

– O-o que?! – Lin Yueyu gritou, seu rosto ficando vermelho de raiva, ela apontou o dedo trêmulo a Gyuutarou – Como ousa?! Sua peste! – ela vociferou, zangada.

– Quem é você para dizer algo, heh? – Gyuutarou zomba.

– Ei, pare de latir, Yueyu. Assim você realmente se parece com a cadela. O que claramente você é. – [Nome] entrou, arrebentando a porta, seus olhos fechados, temendo que quando os abrisse, ficasse descontrolado ao ver a cena – Você já é uma estúpida, agora sendo cadela, deveria comprar focinheira? – ele zombou, abrindo lentamente os olhos.

– ...Hmph – Lin Yueyu, que estava segurando Gyuutarou pelo pescoço, sufocando-o, olhou para [Nome] com um olhar raivoso – Seu rato imundo, não se aproxime se não quer que ele morra. – ela cuspiu as palavras sem dó.

– ...Ah? Quem... É você? – Ume franziu o cenho, surpresa. Ela olhava para [Nome], confusa.

– P-papai? – Gyuutarou arregala os olhos, ainda com falta de ar, e sendo sufocado pela mulher, mas ele não escondeu a surpresa, medo, alegria e tristeza em seus olhos.

[Nome] ficou congelado por vários minutos, como se tivesse levado um choque, mas, ao se olhar no espelho caído ao seu lado, sua pele fica pálida..

Cabelos (C/c) e sedosos, com os olhos (C/o)... Era a sua aparência anterior, de quando ele ainda era um humano.

Era inexplicável, mas ele logo não liga mais.

Agora, tudo o que importa, é aquela mulher.

– Hah, seu demônio miserável, ainda não morreu... – Lin Yueyu jogou Gyuutarou no chão, e olhou com repulsa para [Nome].

𝖀𝖒 𝕺𝖓𝖎 𝕯𝖎𝖋𝖊𝖗𝖊𝖓𝖙𝖊? [𝔐𝔞𝔩𝔢ℜ𝔢𝔞𝔡𝔢𝔯×𝔐𝔲𝔷𝔞𝔫] Onde histórias criam vida. Descubra agora