𝖀𝖒 𝕺𝖓𝖎 𝕯𝖎𝖋𝖊𝖗𝖊𝖓𝖙𝖊? [𝔐𝔞𝔩𝔢ℜ𝔢𝔞𝔡𝔢𝔯×𝔐𝔲𝔷𝔞𝔫]

Capítulo Cinquenta e Um - Um Oni Diferente

Estava um caos. Totalmente um caos.

Como chegou a esse ponto? [Nome] não queria aquilo. Os dois lados tendo uma guerra derrepente? Não.

Ele nunca pediu por isso.

Não... o que ele fez de errado?

Por que o fim tinha que ser isso?

O que ele deveria ter mudado, para evitar este conflito final?

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6 horas antes.

O grupo de Tanjiro estava em uma missão no monte Natagumo, mas também perceberam que estava cercado por teias de aranha, e as próprias aranhas, que podiam chegar aos 15 centímetros.

Zenitsu quase desmaiou com a visão, e Inosuke se viu tendo que segurar o loiro trêmulo, enquanto, é claro, ria e zombava do colega.

– Algo não parece certo... – Tanjiro olhou para as árvores grandes e corpulentas que cobriam a floresta, e caminha ate as duas árvores inclinadas em um arco, onde dava a entrada para o local.

Os bons sentidos de Tanjiro eram sensíveis. Ele sentiu o cheiro de sangue forte, e de carne podre.

O que estava acontecendo?

– Vamos lá, Pandiro! Temos que matar aqueles onis desgraçados! – Inosuke chutou o loiro, que estava agarrado a si, e correu para dentro da floresta, apenas para ser segurado por Tanjiro. – Ah, qualé'!

– Ta-tanjiro, iremos voltar?! Ah, eu sabia que você era um amigo tão incrível, e compreensivo-

– Primeiro temos que ir juntos, e não nos separarmos. Inosuke, segure Zenitsu para ele não fugir. – Tanjiro estava tendo um pressentimento ruim, e não iria hesitar em proteger seus amigos.

– ...Eh...? – as lágrimas de gratidão de Zenitsu secaram tão rápido quanto vieram, e ele olha questionador a Tanjiro, depois ficou pálido, e caiu de costas, desmaiando.

É bem verdade que Inosuke e Tanjiro meio que esperavam por isso, então, eles calmamente seguram o corpo do loiro, e o levam por floresta a dentro.

De um jeito ou de outro, eles iriam ter que entrar.

Conforme eles avançam, a aura e tensão no ar começou a ficar mais forte e sufocante. O cheiro de cadáver e Oni (consequentemente de sangue e podridão), enche o ar.

Mesmo desmaiado, Zenitsu faz uma careta com o cheiro, e o próprio Inosuke, que usava uma máscara estranha, ficou um pouco abalado com aquilo.

– Inosuke, fique junto. – Tanjiro tocou a caixa que carregava, e ao confirmar que estava tudo em ordem, ele caminha sem hesitar.

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Estava sendo uma noite fria e silenciosa na grande área de entretenimento, a lua cheia pairava alta no céu, lançando um brilho prateado sobre as ruas de terra. O vento uivava através dos becos estreitos, trazendo consigo uma sensação de inquietação para quem ousasse passar pelo local.

A rua principal, que era geralmente movimentada com mercadores e transeuntes durante o dia, e ainda mais a noite, estava agora estranhamente deserta. Apenas algumas figuras se moviam rapidamente, suas sombras projetando-se nas paredes de pedra das casas.

Havia uma tensão palpável no ar.

As janelas estavam fechadas e trancadas, as portas bem seladas. Os moradores, conscientes do perigo que espreitava nas sombras, mantinham-se dentro de suas casas, espiando ocasionalmente através de pequenas frestas.