𝖀𝖒 𝕺𝖓𝖎 𝕯𝖎𝖋𝖊𝖗𝖊𝖓𝖙𝖊? [𝔐𝔞𝔩𝔢ℜ𝔢𝔞𝔡𝔢𝔯×𝔐𝔲𝔷𝔞𝔫]

Capítulo Treze - Um Oni Diferente

– Argh, que complicado – [Nome] resmungou para si mesmo, segurando seus cabelos, e os apertando. Seus olhos marejados de angústia, e tristeza. Ele realmente não queria se esquecer de seu namora- salvador.

– [Nome]? Por que está chorando? – Ume perguntou, com um doce em sua mão, ela olhou curiosa e confusa ao Oni.

– Eu apenas me lembrei... que esqueci de visitar alguém importante para mim... e eu não estou chorando... – [Nome] coçou a nuca, e desviou o olhar, desanimado.

– ... – Ume fica em silêncio, e afastou o doce de seus lábios, se preparando para ela dizer algo, suas sombrancelhas se juntam em uma carranca – Bem... Se você precisa ir ver essa pessoa, você pode ir, [Nome]... – Ume disse baixo, e meio hesitante.

– ...Hm? – [Nome] olhou para Ume, e sorriu mostrando as presas – Ei, pequena. Não se preocupe, ok? Não é tão importante... – [Nome] murmurou, não acreditando em suas próprias palavras.

Mas, afinal...

Por que [Nome] queria tanto ver aquele homem novamente? E por que ele tinha essa sensação de que não podia ter saído de perto dele...

Essa sensação era como um instinto, mas, ao mesmo tempo, seu corpo não tinha esse instinto, mas sua mente tinha.

Haha, Muzan é meu homem, afinal.

– [Nome]... Você quer o ver. Eu posso ver isso em seus olhos – ela apontou para o rosto de [Nome], e sorriu doce – Pode ir, não precisa ficar sempre com nós, e você voltará depois, não? – ela o encorajou, dando um pirulito a [Nome].

[Nome] hesitou, mas não negou. Ele realmente tinha que ver Muzan. Ele estava ficando nervoso, e ansioso. Era como se...

Como se [Nome] tivesse que encontrar Muzan.

Sua mente não parava de pensar no Oni, e toda vez que [Nome] percebia que não podia encontrar o homem, seu corpo doía, e sua cabeça começava a ter alguns sussurros estranhos.

Mas, ao mesmo tempo, ele não queria deixar Gyuutarou e Ume para trás.

Levar humanos a um lugar—que provavelmente teriam Onis perigosos—não seria muito inteligente da parte dele.

 – [Nome]? Onde está o [Nome], Ume? – Gyuutarou o chamou, trazendo [Nome] de volta a realidade – Ah, aí está! Tem alguém querendo vê-lo, do lado de fora do portão – o jovem sorriu para [Nome].

– Certo? – [Nome] piscou confuso, quem queria o ver? Depois daquele acontecido, ele evitou sair – Sabe quem está lá? – [Nome] perguntou, olhando para o céu, que estava alaranjado. Estava escurecendo – Eh? Tão tarde assim? – ele franziu o cenho.

O Oni caminhou lentamente a entrada, com Gyuutarou e Ume ao seu lado.

Ao ver quem era a pessoa, seu corpo congelou.

[Nome] arregala os olhos, com as suas pupilas dilatadas, ele deu um passo recuando. As suas mãos começaram a suar, e seu corpo tremer, com sua respiração falhando.

Não... tudo, menos ela.

– Ah, [Nome]? É você? – a voz que atormentou [Nome] naquele dia, soou. Como uma maldição soando em seus ouvidos – Eu achei que tivesse morrido naquele dia! – a pessoa correu até [Nome], abraçando o mesmo com força, como se estivesse sem o ver por anos – Eu senti tanto a sua falta! Por que não veio me visitar? – a voz chorosa, e fina entrou pelos ouvidos de [Nome].

– ... – [Nome] não ousou se mexer, e apenas deixou ser abraçado. Ele não podia fazer nada, ele simplesmente congela de medo – ...Prima... – [Nome] passou os braços ao redor da mulher, suas mãos tremiam, seus pensamentos entrando em colapso, e sua pele ficando pálida.