𝖀𝖒 𝕺𝖓𝖎 𝕯𝖎𝖋𝖊𝖗𝖊𝖓𝖙𝖊? [𝔐𝔞𝔩𝔢ℜ𝔢𝔞𝔡𝔢𝔯×𝔐𝔲𝔷𝔞𝔫]

Capítulo Vinte e Cinco - Um Oni Diferente

– Ah, bem, eu morava aqui com os meus pais, e meus avós. – [Nome] sorriu, colocando uma mão na parede, seu olhar ficou triste e melancólico. – Antes... Deles serem assassinados pelos onis da região... – ele murmurou.

Devia ser triste e sem amigos, uma pessoa sozinho e isolada do mundo, era assim que Ruka via uma pessoa que estava distante da vila, e morava em uma casa na floresta.

Ruka achava isso triste, mas compreensível.

Embora tenha uma boa aparência, quem iria ficar perto dele, sem elogiá-lo, idolatra-lo, ficar grudado nele, e agir como uma pessoa melosa...

Essas pessoas existiam.

[Nome] deve se sentir desconfortável em meio a esse tipo de humano.

– Meus pais morreram por um Oni quando eu tinha 8 anos, o que me levou a viver nesta cabana sozinho por anos. – [Nome] suspirou, colocando uma mão na cabeça, seus olhos ficam melancólicos, e lacrimejantes. – Vivi aqui até hoje, já que meus avós acabaram tendo o mesmo fim que meus pais.

– Eu... Sinto muito. Não deveria ter feito uma pergunta indelicada. – Ruka colocou uma mão na boca, e desviou o olhar, a tristeza contagiante de [Nome] tocou em seu coração.

– ... – Shinjuro franze o cenho. – Desculpe se acabamos te lembrando de alguma coisa ruim, [Nome]. – ele disse, se curvando levemente.

– Não... Não se preocupem! – [Nome] vira o rosto, e sorri maligno para si mesmo. – Heh, Mestre, eu acho que vou terminar mais cedo do que o esperado! – [Nome] voltou a sua expressão lamentável. – Ah, sim, vocês desejam ficar? Eu posso levar vocês até a saída da floresta. – ele seca uma lágrima que caiu, e sorriu forçado a eles.

– Por favor, nos leve até o local. – Shinjuro se levantou, mas Ruka o chutou, fazendo ele grunir, e se sentar.

– Vamos ficar! Ainda me sinto mal, e Shinjuro não está em boa forma para caminhar uma longa distância... – ela sorriu amável.

– Oh... – [Nome] pareceu meio surpreso.

– Portanto, vamos lhe incomodar um pouco. – a mulher sorriu.

Para Ruka, [Nome] estava solitário, e queria a presença deles. Mas se ela deixasse seu noivo começar a falar, ele iria deixar [Nome] ainda mais triste que estava.

Então, ela iria fazer companhia para ele, mesmo que tenha que bater em seu noivo ferido. [Nome] era tão fofo, que Ruka não evitava de tentar dar o seu melhor para fazê-lo feliz!

– Ah, claro! Seria um prazer-! Quero dizer, não imcomodariam. – [Nome] disse tossindo para disfarçar sua alegria.

– Tão, tão fofo! – Ruka sorriu para si, olhando animada para [Nome], e lançando um olhar ameaçador para um Shinjuro. – Ah, certo. Tem quartos vagos, [Nome]? – Ruka coça a bochecha, um tanto envergonhada em perguntar.

– Bem, sim, eu tenho mais três quartos de sobra! – [Nome] sorri animado, ele começa a andar pela sala, e depois parou. – Bem, vocês podem ficar a vontade! Eu vou fazer um chá de ervas para Shinjuro-San melhorar! – [Nome] corre, quase tropeçando, e saiu do cômodo, correndo em direção a cozinha.

Ruka amava coisas fofas, e [Nome] era tão fofo e animado, que ela não parava de sorrir boba.

O que, claramente deixou Shinjuro fervendo em ciúmes. Mas Ruka não ligou muito, apenas lançou um olhar frio, e sem vida para Shinjuro.

– Você trate de se comportar. – ela ameaçou, irritada. Shinjuro fica quieto, e apenas abaixa a cabeça. – Eu já sou a sua noiva! Por que diabos esse ciúmes todo? – Ruka faz beicinho.