Onde uma vila pacífica ficava localizada, os dultos trabalhavam animados em seus devidos trabalhos, os jovens estudando a história da vila, ou treinando para batalhar, as crianças brincando com suas babás alegremente, adolescentes tomando chá—garotas sorridentes e conversando—e os garotos mais maduros vendo seus pais trabalharem, ou treinarem.
O sol estava quase desaparecendo no horizonte, em uma tarde fresca e calma. Estava na temperatura perfeita para algumas crianças brincavam nos rios perto da aldeia. A paisagem perfeita para garotas treinarem sua pintura, costura e debate, tomando uma xícara de chá que elas mesmas, ou suas servas fizeram.
A aldeia era conhecida, e bem amada, por sua generosidade e gentileza. Repleta de carinho, e animação, com pessoas bondosas e gentis. A família principal—responsável pela vila—era a mais bondosa, gentil e animada. Composta por, a esposa principal, o chefe, duas concubinas—duas esposas secundárias—três filhos da principal, e dois das concubinas, eles eram uma família feliz.
Não existiam brigas entre as Concubinas e a Principal, e não tinha caos entre os filhos. Uma família exemplar e harmoniosa. Todos vivendo pacificamente, e perfeitamente em seus cantos, com seus devidos trabalhos.
Todos gostavam deles, eles eram bons. Família perfeita, e responsáveis.
Mas, talvez essa família não fosse tão perfeita assim.
– Seu verme – rugiu, a esposa. Chutando a barriga de um de seus filhos—o mais novo e mais fraco—enquanto gritava horrores com ele – Você é um lixo. Como eu não escutei seu pai? Poderia muito bem lhe jogar fora. – ela cuspiu as palavras, sem ligar para a criança chorando, e pedindo por perdão – Não deveria ter nem nascido! – sua expressão feroz se contorce, em nojo.
– S-Senhora! Me desculpe, eu... Eu não cometerei mais erros! – ele chorou, enquanto era abraçado pela irmã mais velha, e o irmão mais velho corria para os proteger – E-eu errei...! Não irei mais fazer isso...! – seu pequeno corpo ensanguentado tremia, seus meio-irmãos não podiam fazer nada.
Estavam parados, com os olhos fechados, evitando o olhar da criança. Eles tinham medo em ajudar, e acabarem sendo expulsos pela esposa furiosa.
E, por ser o mais odiado pela esposa, se eles se quer olhassem com pena para a criança, seriam espancados juntos.
– Mãe! – a garota mais velha rosnou irritada – Por que faz isso com meu irmão?! Ele ainda tem 5 anos! – ela grita furiosa, se levantando, e colocando seus irmãos atrás de si.
Suas expressões que sempre foram parciais, nem muito fria, não muito amável, davam um ar de corajosa, porém linda. E agora, essa expressão franzida, mostrava o quão furiosa estava com tudo aquilo.
Com sua mãe violenta, com seu pai que finge estar cego sobre essas situações, e sobre as regras idiotas e bobas que existem em sua casa.
– Lian, saia da frente, agora! – ela disse, ficando com a expressão ainda mais contorcida em ferocidade – Não proteja esse bastardo! – xinga em um rosnado.
– Não, o bastardo aqui não é ele. – a garota perdeu o brilho de seus olhos, e lançou um olhar ameaçador a mulher – Pare agora, não vê que ele ainda não sabe nem como segurar uma espada? Você o força demais! – vociferou ameaçadora.
– O que deixa ele ainda mais inútil. – a esposa revirou os olhos, se aproximando ferozmente de Lian, que não mostra sinas de hesitação – Seu irmão segurava uma espada desde seus quatro! Por que esse inútil não sabe nem ao menos como manejar? – pergunta furiosa.
– Eu e ele temos muitas diferenças, e mesmo assim não o forço – o mais velho se pronuncia, sua expressão fria e insondável – Você não entende que ele não é como eu? Somos irmãos, mais ele é diferente de mim. Isso não entra em sua mente? – ele tombou de leve a cabeça para o lado, sua expressão sendo coberta pela escuridão, mais seus olhos brilhavam de fúria.
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𝖀𝖒 𝕺𝖓𝖎 𝕯𝖎𝖋𝖊𝖗𝖊𝖓𝖙𝖊? [𝔐𝔞𝔩𝔢ℜ𝔢𝔞𝔡𝔢𝔯×𝔐𝔲𝔷𝔞𝔫]
Fanfic𝙐𝙢 𝙝𝙪𝙢𝙖𝙣𝙤 gentil, calmo, paciente e comum, esse era [Nome]. Ele era amado e respeitável, isso, até adotar Gyuutarou. Seria uma vida comum... Então, em um dia... [Nome] estava morrendo aos poucos, mas uma visita inesperada chega. O Oni trans...