Meu destino - amores improváveis #2

Capitulo 28

LOGAN

— como eu estou? — dei um giro em frente a minha mãe que abaixou seu livro passando os olhos pela minha roupa.

— você está fantasiado do que mesmo? — me olhou confusa e eu vi que escolhi a fantasia errada.

— mafioso — mostrei minha arma de plástico presa no coldre de couro que eu coloquei por cima de uma camisa social preta.

— sendo assim você está lindíssimo, podia tentar puxar o cabelo pra trás — usei a ideia dela penteando o cabelo e estava pronto. Fitz Montgomery estava dando uma festa a fantasia na sua casa e como eu não tinha uma fantasia improvisei. Dirigi até a festa e chegando lá a primeira coisa que eu vi foi um garoto sem camisa no telhado da casa, pessoas que nitidamente estavam transando em um carro que estava com as janelas esfumaçadas e muita gente fumando maconha.

— Mckey — segui a voz que me chamou e encontrei o dono na festa, fantasiado de rei?

— Montgomery, tá cheio aqui — nos cumprimentamos e mal nos falamos quando ele saiu indo xingar alguém que derrubou bebida no sofá. segui andando falando com umas pessoas e finalmente encontrei os caras, e antes deles me verem eu já ria das suas fantasias.

— finalmente, que demora de se arrumar — Liam implicou comigo enquanto eu ainda analisava sua roupa.

— é serio? que original — ele estava usando um uniforme de jogador de beisebol usando uma luva de couro que ele tinha autografada pelo  Matt Olson e um boné.

— é do meu pai, ele falou que ia ficar bom.

— seu pai sabe das coisas — olhei para o Richie que estava com uma roupa branca e as bolinhas coloridas do twister coladas por todo lado, e claro sobre o seu pau — alguém já jogou? — perguntei e ele se gabou.

— claro, essa fantasia foi sucesso — ri enchendo meu copo de cerveja e quando voltei a olhar em volta achei o Bryce de salva vidas e sem camisa.

— você esta de que? assassino de aluguel? — Liam perguntou me fazendo suspirar.

— mafioso — arregalou os olhos enquanto murmurava um "ata" como se tudo fizesse sentido agora.

— as meninas estão chegando junto com a Tessa — Richie anunciou e no próximo minuto elas chegaram juntas, as três de lideres de torcida — fetiche desbloqueado — recebeu um soco do Liam na mesma hora, mas voltei a encarar a diaba de saia que vinha na nossa direção, usando um uniforme de cheeleder vermelho com uma mini saia e blusinha, encarei suas pernas e controlei um suspiro voltando a olhar nos seus olhos.

— o que é isso Richie? — Heather perguntou encarando todas as bolinhas coloridas no nosso amigo.

— acredite, eu me dei bem — sorriu vitorioso.

— sentiu nossa falta? — perguntei a Tessa que me olhou e sorriu fofa enquanto seu rabo de cavalo preso em uma fita balançava.

— senti, tanto é que aceitei vestir isso — reclamou olhando pra Casey.

— mas você esta tão bonita, relaxa — desviou os olhos da Tess e me olhou analisando minha roupa — você está de que?.

— pela última vez, eu estou de mafioso — fechei os olhos ouvindo as garotas suspirarem em surpresa.

— você tá ótimo — Heather garantiu batendo no meu ombro e indo até o seu namorado que estava encostado na parede. Lá pras três da madrugada Richie fez um drink verde que parecia veneno e distribuiu pela festa toda, eu como conhecia meu amigo preferi não arriscar, e então uma garota que eu conhecia desde o meu primeiro ano no campus apareceu pra falar comigo, e então me virei ficando de frente pra ela pra não parecer indelicado.

— Faith — sorrimos um para o outro em cumprimento.

— é muito difícil falar com você — falou enquanto eu observava ela mais um pouco, com os cabelos castanhos perfeitamente penteados, olhos castanhos escuros e os cílios desenhados em rímel.

— não te vejo desde quando você estava animando aquele jogo onde o time de futebol perdeu de 12 a 0 — relembrei esse dia e ela revirou os olhos, Faith era uma fã de futebol.

— por favor, não precisa me lembrar — conversamos por um tempo até ela ter que ir embora, quando voltei a olhar a minha volta todos tinham sumido, andei pela casa e primeiro vi o Bryce conversando com a Tessa no sofá, Liam e Heather na pista de dança e a Casey segurada o Richie que escorria pela parede, deixei meu copo em uma mesa e me aproximei.

— o que tá rolando Richie? — levantei seu rosto e ele sorriu vindo me abraçar.

— acho que ele bebeu muito daquele copo e vomitou na pia da cozinha — Casey gargalhou abaixada ao lado do Richie.

— vamos arrumar um quarto pra você — puxei ele pela roupa e passei um dos braços pelo meu ombro.

— eu ajudo — Casey pegou pelo outro lado e fizemos uma missão quase impossível pra subir as escadas — a gente não pode largar ele aqui? — me olhou cansada depois de 7 degraus.

— na escada? — encarei ela e neguei e continuamos em frente entrando em um corredor.

— com licença, bêbado passando — ela anunciou fazendo umas pessoas darem espaço e agarrou uma maçaneta aleatória — na cama — deitamos o Richie na cama do quarto de algum morador da fraternidade mas nessas horas tudo é compartilhável.

— idiota, não vai lembrar de nada amanhã — Richie roncou em resposta nos fazendo rir.

— esta saindo com a Faith? — Casey me perguntou se sentando na cama com as pernas cruzadas e as mãos pra trás no colchão.

— nunca saímos, por que? está com ciúmes? — perguntei recebendo um sorriso dela.

— eu nunca teria ciúmes de você — garantiu com os olhos presos nos meus, como ela não parecia querer voltar pra festa eu me sentei em uma poltrona na sua frente, ela manteve o contato visual até seus olhos se entregaram e caírem no meu colo.

— um milhão pelos seus pensamentos — me olhou e sorriu.

— você não vai querer saber — mantive guardado na minha mente esse momento que quando estamos sozinhos ela não me odeia.

— líder de torcida?, pensei que não gostasse delas — comentei sobre a sua fantasia.

— eu não gosto, mas ainda assim — balançou os pés e estava tão gostosa naquela roupa que se eu tivesse uma ereção entregaria tudo.

— você quer descer? — perguntei e minha voz saiu estranha.

— não, eu só...— descruzou as pernas parando de falar me deixando curioso.

— você quer alguma coisa?, sabe que é só você me pedir Casey — ela respirou pesado e arrastou a bunda pra fora da cama. Ficando em pé e inquieta, batendo seus tênis brancos uns nos outros. Eu sabia o que ela queria.

— eu sei o que você tá pensando, então não fala nada — ela falou enquanto andava na minha direção e suas mãos pousaram nas minhas coxas antes que eu sentisse seus lábios pressionando os meus e logo ela se afastou somente um centímetro olhando nos meus olhos e não me faltava mais nada, segurei sua nuca e grudei nossas bocas parecendo que estava precisando disso a semana toda.

— eu não posso falar, mas você tá um pecado com essa roupa, linda na verdade — falei enquanto mordia seus lábios e ela apertou os olhos pra mim.

— obrigada — respondeu fingindo estar sendo forçada e eu puxei ela pra se sentar no meu colo com as pernas pro lado, mas eu estava falando de uma Casey com cerveja no corpo que acabou montando em mim, com uma perna de cada lado — melhor — entrei com uma mão em seus cabelos e puxei colocando sua boca na altura que eu queria enquanto nossas línguas estavam em uma dança deliciosa.