Capítulo 29

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CASEY

eu acabei de gemer no colo de Logan Mckey quando sua língua deslizou pra dentro da minha boca, estávamos nos beijando sem parar a uns minutos e eu não queria sair daqui nunca, suas mãos passeavam pelo meu corpo apertando minhas costas ou minha cintura, me fazendo sentir dor no quadril mas não iria parar de jeito nenhum.

— você volta pra East Rock hoje? — perguntei com os olhos fechados e sua boca no meu pescoço.

— eu bebi então só volto amanhã, por que? — esqueci o que eu iria dizer sentindo suas mãos nas minhas coxas.

— a gente poderia ir pro meu quarto — disse sem vergonha alguma e ele sorriu.

— e não podemos ir pro seu quarto na fraternidade? — parou de me beijar pra me olhar.

— não, Liam e Heather dormirão lá e eles vão ver você — ele arqueou as sobrancelhas pra mim — ninguém pode saber que a gente anda se beijando, eu ainda te odeio.

— idai se souberem — voltou a me beijar, se eles soubessem iriam fazer muitas perguntas, e iriam achar que estávamos apaixonados ou qualquer besteira dessas.

— a gente aproveita o momento, mas em segredo — pensei em voz alta fazendo ele me olhar intrigado.

— aproveitar o momento?.

— agora por exemplo, eu tive vontade de beijar você em uma festa e aqui estamos, se semana que vem estivermos com vontade, vamos aproveitar o momento — parecia bem razoável pra mim já que eu não tinha mais capacidade de esconder um simples desejo.

— se assim você não fugir mais — ele avançou na minha boca de novo, joguei os braços no seu pescoço e dei passagem pra que suas mãos entrassem em baixo da minha saia me deixando toda arrepiada, no momento incrível que suas mãos apertaram minha bunda e comecei a rebolar no seu colo ouvimos o Richie gemendo chamando pelo Logan, olhei pro colchão e ele estava tentando se sentar, no mesmo instante Logan levantou comigo no colo e me colocou sentada na poltrona e foi até o amigo.

— oi cara tô aqui, quer ir embora? — Logan perguntou sentando ele na cama e Richie ergueu o polegar pra cima dizendo "sim". Logan pegou seu celular no bolso e digitou alguma coisa voltando a me olhar — quer ir embora? Te dou uma carona.

— eu vou com a Tessa, mas se você precisar de ajuda com o Richie eu vou — me levantei ainda aérea.

— relaxa, só vou jogar ele na cama — concordei e segui eles até o Logan entrar em seu carro e fechar a porta, piscando pra mim antes de sumir do meu campo de visão e eu voltei pra dentro da casa com as pernas meio moles e ansiosa pra qualquer interação que nossos corpos podiam ter. Tessa e eu viemos embora juntas não querendo atrapalhar o casal, chegando em casa tomei um banho e cai na minha cama de calcinha e sutiã pronta pra um ótimo sono sem gemidos dessa vez.

Pela manhã Heather passou pelo meu quarto me trazendo panquecas e então resolvi enrolar um pouco aqui antes de voltar para casa da minha mãe, comi enquanto via uns vídeos dos meus treinos e me assustei com a porta do meu quarto abrindo e escondi meu corpo em baixo do meu cobertor.

— bom dia Fisher — sua voz grossa invadiu todo o meu quarto.

— o que você tá fazendo aqui essa hora Logan? — pausei meu vídeo e de canto de olho vi ele fechando a porta.

— vim te dar uma carona pra casa — caiu relaxado na minha cama e fiquei nervosa por estar quase pelada em baixo desse cobertor azul.

— será que você pode me esperar na sala?, eu literalmente estou só de calcinha — ele saltou da cama e andou até a porta coçando a cabeça.

— eu ficaria pra ver, tem certeza? — me olhou e eu me preparei para xingá-lo — estou descendo.

Quando ele saiu fechando a porta eu pulei da cama ventinho uma calça jeans quase tropeçando, enfiei minhas roupas de ontem no sexto de roupa suja e peguei meu celular e chaves. Me despedi das garotas e encontrei o Logan entrando no seu carro prata do outro lado da rua.

— bem na hora — me chamou e rapidamente ocupei o banco do passageiro.

— obrigada por passar aqui — prendi meu cinto e ele me olhou.

— dois agradecimentos da sua parte em menos de 24 horas — ele parecia chocado e eu revirei os olhos.

— vou voltar a ser grosseira, parece que você gosta — nos olhamos por 2 segundos e voltamos a olhar a estrada.

— eu gosto do seu jeito selvagem— gargalhei tirando as costas do banco e olhei pra ele que ria da minha reação.

— é assim que você seduz?, chamando uma mulher de selvagem? — me olhou de lado com o seu sorriso habitual.

— se essa mulher for você — revirei os olhos e a nossa tensão sexual baixou dentro do carro como se tudo tivesse ficado nublado e quente.

— presta atenção na rua tá — resolvemos ficar em silêncio mas não em um silêncio constrangedor, me acomodei no banco doída pra chegar em casa e ficar com a minha irmã vendo qualquer desenho da Barbie.

— vai fazer o que amanhã de manhã? — me perguntou enquanto eu estava distraída vendo à vista pela janela do carro.

— correr — sorri da sua reação cortando qualquer chance dele se oferecer pra me acompanhar.

— claro que vai — sorri da sua careta.

— você também deveria correr, é um atleta — me encarou parado no sinal vermelho.

— não as 6 da manhã de domingo a domingo — falou como se fosse um castigo e eu sorri. Poucos minutos depois estávamos no nosso bairro, nos despedimos e subi as escadas da casa da minha mãe.

— chegou bem na hora — minha mãe gritou quando atravessei a porta e eu sorri.

— bom dia senhorita — impliquei e beijei seu rosto abraçando seu corpo de lado.

— quase boa tarde, vem me ajudar estou fazendo lasanha — soltei um suspiro de felicidade e fui lavar as mãos.

— cadê a Lili? — olhei em volta não vendo um raio de cabelos loiros.

— brincando com a Alice na casa dela, depois vou buscar ela pra vir almoçar — concordei e minha mãe me colocou pra cortar cebola — você e o Logan vieram juntos?.

— ele me deu uma carona — continuei cortando cebola e o silêncio me fez erguer a cabeça e ela me olhava estranho — o que?.

— nada, só vocês se reaproximando — deu um ombros e ignorei a malícia na sua voz — ele é bem bonito né filha.

— sim, bonito até demais pro meu gosto — quase arranquei meu dedo com a faca e xinguei baixinho.

— já tá bom de cebola — tirou a faca da minha mão e esperei que ela me desse outra tarefa, ficar parada ia me fazer pensar e eu não quero ter que pensar.

Meu destino - amores improváveis #2Onde histórias criam vida. Descubra agora