Capítulo 37

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CASEY

O que eu achava que seria o final da noite quando desligaram a música da festa, virou um show dos The Six no meio da sala. Heather segurava uma guitarra completamente sexy e descabelada enquanto todos esperavam ansiosos e cochichando, vi uns cabos serem conectados pra lá e pra cá e as luzes amarelas da casa foram diminuídas com uma luz azul escura deixando todo o ambiente como costuma ser as noites de sábado no bar do Well's. A primeira música foi Sad Girl - Lana del rey, e como eu adorava tudo que precisei fazer foi cantar com o resto das pessoas enquanto assistia minha amiga. Não tinha nada de errado naquele momento, Tessa estava comigo, Heather estava feliz, e seu namorado não conseguia engolir os próprios dentes ou parar de encara-lá, mas de repente tudo parecia errado de novo quando encontrei um par de olhos, de repente a música já era outra e dizia algo como "me percorra como se e fosse um rio", senti minha boca secando então virei toda a cerveja do copo que eu segurava e me forcei a assistir o show e ignorar o que eu senti.

Horas mais tarde eu já tinha dançado umas músicas com outras meninas e a festa parecia um filme do American pie, estava suada com o cabelo bagunçado, e bom, excitada, por estar sendo não só observada mas assistida por Logan Mckey a mais tempo do que eu pude contar, e então como se a Heather estivesse querendo acabar comigo começaram a cantar Or Nah - Somo, não sei que cara que eu fiz mas o Logan riu da parede onde ele estava, coçou a barba e me devorou com os olhos mais um pouco antes de caminhar até mim.

— você já me castigou o suficiente — parou ao meu lado e ajeitei meu cabelo.

— eu não sei do que você está falando — sorri observando suas sobrancelhas arqueadas.

— quer sair daqui?, a gente pode ir pra um outro lugar — sim nós podemos, mas já estamos dentro da sua casa e seria burrice já que o quarto dele literalmente está em cima das nossas cabeças.

— na verdade acabei de me lembrar, eu sei o caminho do seu quarto — foi tudo o que eu disse antes de me virar a caminho das escadas, e como ninguém prestava atenção em mim subi até o corredor dos quartos e abri que a porta certa, fechei ela com as costas e relaxei deixando meu copo na mesinha de cabeceira, passei a ponta dos dedos pelo lençol da sua cama que estava milimetricamente esticado, observei seu equipamento de hóquei no canto da parede e como não tinha roupas espalhadas pelo chão, enquanto me distraia com as decorações estranhas do ambiente a porta abriu e logo fechou.

— bisbilhotando? — sua voz soou pelo cômodo.

— observando — mexi em um livro antes de me virar pra ele que só estava parado no meio do quarto — igual você costuma fazer — guardei o livro de volta e antes que meus dedos pudessem agarrar outra coisa senti seu corpo atrás do meu e seu braço se esticou do lado da minha cabeça levantando um quadro que estava caído.

— você tá fodidamente sexy — virei a cabeça olhando meu reflexo no espelho e franzi a testa.

— se você gosta de cabelo desarrumado e maquiagem borrada — escondi o pescoço quando ele beijou minha nuca.

— eu gosto — me virei rapidamente sendo recebida pelos seus lábios e nos beijamos descontroladamente, suas mãos me puxaram pela cintura e senti todo o seu corpo forte sobre mim,puxei sua blusa de frio pelos braços e deslizei as mãos por eles descobertos enquanto sua mão direita desceu até a minha bunda, me esfreguei no seu corpo antes de me soltar e andei sozinha até a sua cama e sentei no meio me apoiando sob os cotovelos e ele me acompanhou com os olhos antes de trocarmos um sorriso.

— se você quiser parar é só me falar, por que se depender de mim eu não vou parar — ele avisou cauteloso e safado ao mesmo tempo me fazendo revirar os olhos, ele sempre sendo bonzinho e eu odeio admitir que gosto.

— eu não quero que você pare — assisti ele arrancar a camiseta e encarei seu abdômen perfeito que me fez cruzar as pernas, mas logo senti sua mão quente circular meu tornozelo e me puxar até a beira da cama e retirando meus tênis devagar olhando nos meus olhos, puxei ele pelo cinto e quando ele estava em cima de mim perecia um leão prestes a arrancar um pedaço. Suas mãos agarraram minhas coxas e brigamos na cama quando eu tentei ficar por cima e ele prendeu meus pulsos no colchão me fazendo rir.

— aqui não Fisher — sorriu negando com a cabeça e segurou meus braços em cima da minha cabeça enquanto nos beijávamos, sua outra mão desceu pelas minhas costelas, barriga até chegarem na barra do meu vestido colado — quem vai mandar em você sou eu — sua mão entrou em baixo da minha roupa e quando eu achei que ele iria fazer alguma coisa sua mão saiu dali voltando até a minha cintura, então respirei frustrada — com calma Fisher — beijou meu pescoço e puxei seus cabelos fechando os olhos sentindo suas mãos subirem meu vestido até ele se embolar na minha barriga.

— por que você parou? — abri os olhos encontrando um semblante sério e me liguei quando as pontas dos seus dedos fizeram carinho no meu quadril — não é nada, só bati no gelo como sempre — encarei meu quadril roxo por um segundo antes de voltar a encarar seus olhos que estavam sérios, mas esqueci isso quando olhei seus lábios vermelhos e o cabelo bagunçado — eu não achei que você fosse tão devagar — provoquei sussurrando contra seus lábios e ele sorriu mordendo minha boca, e em um segundo o ar sumiu dos meus pulmões quando ele me virou no colchão me deixando de bruços e se sentando nas minhas coxas, puxou meu cabelo fazendo um rabo de cavalo e segurou com uma mão passando a língua na minha orelha e desceu mordendo minhas costas me fazendo gemer no colchão.

— eu vou te foder até você pedir pra parar — sua voz grossa bateu no meu ouvido e eu sorri fechando os olhos.

Meu destino - amores improváveis #2Onde histórias criam vida. Descubra agora