Meu destino - amores improváveis #2

Capítulo 32

CASEY

A batida na porta me assustou me fazendo abrir os olhos, Logan se levantou do chão mas continuou com as mãos em mim esperando a voz do outro lado da porta ser anunciada.

— Casey é você que tá aí?, estamos indo embora — era a Heather, eu coloquei a mão na testa limpando a garganta.

— eu vou mais tarde, não se preocupa — estremeci ganhando um beijo na minha orelha.

— tem certeza?, tá muito tarde pra você ir embora sozinha — gritou do lado de fora e a mão do Logan apertou meu braço dizendo que ele me levaria.

— eu tenho carona, fica tranquila Nelly — ela murmurou um "tudo bem, qualquer coisa me liga" e se afastou — essa foi por pouco.

— tô me sentindo usado, sendo o seu segredo — fez voz de ofendido e eu arqueei as sobrancelhas me virando pra ele.

— parece que você tá gostando bastante — beijei sua boca e suas duas mãos abaixaram meu vestido colocando ele de volta no lugar — o que você tá fazendo?.

— vou levar você pra casa — rodeou minha cintura e joguei a cabeça pra trás — eu sei que a sua calcinha tá pingando — beijou meu pescoço e riu.

— cala a boca — me soltei dos seus braços e me olhei no espelho, limpei em baixo dos olhos e arrumei o cabelo enquanto olhava pro reflexo do meu lado, como pode esse garoto ser tão gostoso.

— um beijo pelos seus pensamentos —sussurrou e rimos pelo espelho.

— a gente pode ir agora — apontei pra porta e ele assentiu passando na minha frente e saindo do banheiro primeiro, fechei a porta dando um tempo e me escorei na pia me olhando no espelho de novo, por que estou preocupada em estar bonita pra ele?.

Estava sentada no banco do carona do seu carro enquanto estávamos em um silêncio confortável, mas na minha cabeça eu só pensava nos nossos corpos um colado com o outro.

— está com fome? — perguntou aleatoriamente e me assustei por sim estava morta de fome e não tinha percebido.

— pra falar a verdade sim — ele concordou e uns minutos depois vi que entramos na fila de um drive-tru de hambúrguer, meus favoritos — como você sabia?.

— nosso favorito desde crianças lembra — sorriu pra mim e se esticou na janela falando com a atendendo pelo microfone, pediu dois hambúrgueres, duas batatas e um milkshake, exatamente o que eu queria. Cruzei as pernas sobre o banco enquanto degustava meu milkshake de morango, estávamos no estacionamento da lanchonete observando umas pessoas jogando basquete na rua ou grupos de amigos passando juntos.

— já são 03 da manhã, e a rua ainda está cheia — comentei mordendo o lanche nas minhas mãos e fechei os olhos mastigando essa maravilha.

— o que você vai fazer amanhã? — perguntou me fazendo sorrir e olhei pra ele comendo todo o saco de batata frita.

— eu vou ficar aqui, me despedi da minha mãe e da Lili hoje de manhã, acabou a moleza eu preciso voltar aos treinos — encarei o lanche na minha mão e decidi que tudo bem eu merecia comer alguma coisa gordurosa.

— a gente se vê na segunda então — me olhou sorrindo com a cabeça encostada no banco.

— vamos agir normalmente, como sempre — arqueei as sobrancelhas perguntando se fui clara e ele me olhou com mais atenção.

— sim senhora, mas não seria o fim do mundo — não respondi e mordi outro pedaço do meu pão.

— a gente consegue, não é difícil odiar você — dei os ombros e ele fechou a cara — eu tô brincando.

— malvada — sorri e joguei meu lixo dentro do saco que vieram os lanches — vamos vou te deixar em casa — jogou todo nosso lixo em uma lixeira da calçada e quando voltou ao carro dirigiu até a minha fraternidade.

— nos vemos segunda-feira — olhei em direção a minha casa e como tudo estava apagado me estiquei sobre o câmbio do carro sendo recebida pelas suas mãos grandes segurando meu rosto e pescoço.

— sim senhora — beijou minha boca lentamente e só isso foi necessário pra eu me arrepiar e levar as mãos até seu abdômen precisando tocar ele de alguma forma.

— vou entrar — ele concordou mordendo meu pescoço enquanto sua mão segurava meu rosto com agressividade — eu te odeio — foi o que eu disse enquanto pensava em descobrir como seria transar com ele.

— você odeia me querer — me encarou no escuro do carro e beijei sua boca pela última vez essa noite, sentindo suas mãos apertaram minhas coxas me deixando mole e arrepiada.

— tá bom, boa noite Logan — me afastei ouvindo sua risada e tirei meu cinto, peguei meu celular e as chaves de casa abrindo a porta do carro.

— boa noite Casey — acenei e andei até a minha porta com as pernas fracas e por cima do ombro vi ele me olhando com um sorriso e coçando a barba fazendo meu corpo esquentar mas continuei andando.

— meu Deus que homem — sussurrei pra mim mesma rodando a chave na porta e ele só foi embora depois que eu entrei em casa e eu, só consegui dormir depois de um banho gelado e ainda assim sentindo meu corpo quente.