⊰ 𝐀𝐫𝐫𝐞𝐩𝐞𝐧𝐝𝐢𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨𝐬 ⊱

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07:30am"O inverno parecia um pouco mais rigoroso. A neve voltava a cair e o peso que estava em seu peito se misturava com um pouco de orgulho e tristeza. Odiava esse sentimento" – Narradora.

Ao sair cedo do hospital, passou na escola de Jungkook para pegar o boletim escolar dele e não pôde negar que ficou um pouco emotiva pelas professoras quererem saber o que teria acontecido com ele, o motivo pelo qual o garoto não foi até eles como sempre fez durante todos os semestres, e em seu último, ele não estava lá. Contar do acidente não foi nem um pouco fácil, mas poupou muitos detalhes, apenas aceitando o bom abraço que os professores a deram como conforto. E mesmo que tenha perguntado sobre o de Eon-jin, apenas o irmão dela poderia pegar os documentos e Taehyung teria de fazer isso mais cedo ou mais tarde. E por mais que tenha ido até a casa do médico para uma conversa, isso seria o de menos importante.

TH:"Não estou em casa, vou chegar em poucos minutos. A chave está no vasinho de plantas, fique à vontade." – Leu a mensagem assim que chegou na casa de Taehyung e logo se apressou para abrir o portão maior e entrar na residência, vendo a chave no vaso como ele havia escrito, abrindo com rapidez a porta principal. Se sentiu um pouco mais a vontade e retirou seu casaco, o pendurando no cabideiro atrás da porta. E por mais frio que estivesse, se sentia um pouco mais confortável em vestir roupas mais finas, foram as que levou para o hospital para passar a noite ao lado de seu irmão, eram mais confortáveis, e pelo menos a casa estava quente em seu interior por conta da lareira que antes estava acesa.

Andou até a cozinha e se sentiu à vontade para preparar um chá, assim poderia fazer algo até Taehyung finalmente chegar, e durante todo o tempo em que o esperou, ficou remoendo cada palavra e sentimento em seu peito, e nem mesmo o sachê de camomila que pôs no chá a ajudou a se acalmar. Olhando à todo momento em direção a porta se perguntando quando ele passaria por ela, o que demorou um pouco, mas quando aconteceu, sentiu o seu coração bater forte, e aos poucos deixou de lado o chá que tomava. Nem estava mais tão quente pela demora que teve para tomá-lo.

TH: Demorei porque passei na cafeteira, eu queria comprar isso para você… – Taehyung pôs à sua frente uma pequena sacolinha cheia de pães de mel. Aquele deveria ser o apelido dele, "pão de mel", de tanto que o médico o comprava para você.

S/N: Obrigada…, mas não precisava comprar isso pra mim. Não gaste o seu dinheiro comigo Taehyung. – Falou para ele que sorriu e a abraçou carinhosamente por trás, beijando o seu pescoço de uma maneira que a fez se arrepiar com o toque quente dos lábios dele sobre sua pele, e não satisfeito com a breve provocação, o médico gentilmente abaixou a alça da blusa fina que usava juntamente a do sutiã, para assim deixar a região de seu ombro e pescoço desnudas, sentindo-o percorrer uma trilha de beijos molhados de seu ombro até sua orelha. E por mais tentador que fosse sentir o toque gentil dele sobre sua pele, o peso em seu coração ainda não havia passado e já estava na hora de parar. Virando então o rosto na direção dele, um pouco mais séria do que o normal. – eu não vim aqui para isso Tae. – Disse a ele que percebeu a sua leve estranheza e assim se afastou, vendo-a ajeitar a blusa e se virar para ele, que de certo modo não entendeu o motivo de você estar agindo daquele maneira. – Eu tenho que estar no hospital daqui há uma hora, então eu vou ser breve com a minha pergunta e espero que você possa me responder com clareza Taehyung, porque eu não vou te perguntar de novo. – Só pelo seu modo de falar, Taehyung deu mais alguns passos para traz, podendo imaginar o que estava por vir.

TH: Antes que faça a sua pergunta, vou logo me antecipando em dizer que tudo o que fiz foi para proteger a minha família! Namjoon me ameaçou dizendo que você seria a próxima. Só que eu jamais pensei que fosse tão rápido assim... – Franziu o cenho ao ver que antes mesmo de perguntar algo, ou acusá-lo, Taehyung já se mantinha na defensiva. Era o medo dele que vinha à tona bem na sua frente outra vez.

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