⊰ 𝐏𝐫𝐢𝐦𝐚𝐯𝐞𝐫𝐚 𝐞𝐦 𝐉𝐢𝐧𝐡𝐚𝐞 ⊱

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Quando Namjoon foi levado pelos policiais, acreditou que ali ele estaria apenas descumprindo a promessa que fez para a sua irmã — de que não se meteria em encrenca e que não seria preso — não por algo idiota, mas sério o suficiente para ele ser lembrado. E com certeza seria. A história de Namjoon estava interessante demais para apenas cair no esquecimento. Os dois continuaram aquela conversa após o investigador voltar para a sala. Ele parecia ter tempo suficiente para interrogá-lo.

I.J: Desculpa, eu precisei buscar alguns documentos. Onde paramos? – Namjoon olhou para o homem a sua frente, que se sentou de maneira despojada na cadeira, lembrando-se de onde teriam parado a conversa, assim como as dúvidas que lhe surgiram, em decorrência disso.

NJ: Como o advogado que cuidou do meu caso sabia que o Taehyung tinha comprado passagens para o Japão? Como ele conseguiu essas informações? E por que não usou elas?

I.J: Você poderia perguntar a ele…, se ainda estivesse vivo é claro! Mas se serve como uma resposta mais plausível, há coisa que são fáceis de se descobrir, é como tirar um doce da mão de uma criança. Mas há outras informações que naturalmente a polícia demora a conseguir, mas consegue. Talvez ele estivesse apenas juntando provas pra tentar dar o melhor de si, já que era um caso perdido de qualquer maneira, mas sempre que há a possibilidade de dar uma volta por cima, eles vão tentar. A defensoria pública é feita de pessoas com muitas índoles e preceitos, você teve apenas sorte! Mas o que eu realmente quero saber Namjoon, é o que você pretende fazer sobre isso. Me parece muito interessado no caso, não me diga que quer reabrir a investigação e usar isso a seu favor…

NJ: Não sou idiota! Isso não me ajudaria em nada! Um cara como eu, que continua fazendo merda, e ainda por cima foi condenado por não apenas um, mas três crimes… Acha que o juiz vai perder tempo lendo novamente a minha causa? As leis da Coreia são falhas, assim como as suas penas. Não é à toa que estou aqui! Enquanto o verdadeiro assassino ficou solto durante anos, mas…, você não me trouxe até aqui por causa disso, pra me lembrar que tenho um inimigo comum.

I.J: Na verdade nós dois temos um inimigo comum, mas eu precisava acreditar em você primeiro para saber que contaria a verdade! E até agora você foi sincero, o que te dá pontos à mais comigo. É um passe livre para eu realmente esquecer o que os meus colegas de profissão viram quando prenderam você. Então já sabe que se for mais sincero..., vai sair daqui direto pra sua casa.

NJ: Eu não tenho porque mentir, independentemente de ter uma razão para eu sair desse lugar. – Han-seo ficou esperando Namjoon dizer o motivo, mas aparentemente ele queria se limitar a falar naquele momento. – Minha sobrinha acabou de fazer um mês! Então seja franco… Não tenho o dia todo.

I.J: Entendi, parabéns para a sua sobrinha... Espero que ela tenha muito orgulho de você. Então não conte a ela sobre esse dia. – Namjoon cerrou os punhos e se ajeitou sobre a cadeira, começava a ficar desconfortável. – Antes de tudo, quero que ouça isso aqui... – Han-seo pôs o áudio para que Namjoon escutasse, e só então o maior pode finalmente entender o motivo para ele estar ali, sorrindo ao se lembrar.

NJ: Aquela velha desgraçada abriu a boca mais uma vez? Deveria ter atirado nela quando tive oportunidade… – Han- seo negou sutilmente com a cabeça e ergueu o dedo na direção de Namjoon, como se estivesse o repreendendo por dizer aquilo. Ele estava definitivamente se entregando a ele.

I.J: Não diga isso seu idiota! Só me confirma a história de que estava portando uma arma quando arrancou isso dela! Acha que fazendo isso pode ser uma coisa boa para você? A defesa de Min Yoongi só quer um atributo para inocenta-la, então irei perguntar a vocês apenas uma vez! Você ameaçou ela com uma arma? – Namjoon sorriu diante da pergunta do investigador e assentiu calmamente, dizendo um longo sim a ele, que bufou e voltou a negar, fazendo a pergunta de novo à Namjoon.

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