KAYO - VINTE E UM

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Eu não entendia.

Por mais que eu pensasse, por mais que eu buscasse na minha cabeça, mesmo se eu ficasse um dia inteiro matutando, pensando, eu não saberia explicar oque há de especial naquela garota que tanto me atraí.

Isso estava me tirando do sério, não tinha nem um mês que ela estava trabalhando nessa casa e eu já estava todo desconcertado.

Minhas doses diárias de álcool havia aumentado, estava bebendo bem mais que o normal.

Diabos! Que droga!

Observei a porta do meu escritório ser aberta lentamente e Rebeca colocar a cabeça para dentro me olhando.

- Quer companhia?

- Não! - Respondi indiferente.

Mas mesmo com o meu não, ela entrou.

Existia três porém para nunca ter acontecido anda entre mim e Rebeca.

Primeiro:

Eu custava acreditar que ela era atraída por mim só por eu ser esse ser humano que eu era, não. O negócio dela era o meu dinheiro, e acredite, isso estava escancarado na cara dela, Rebeca gostava de luxos, dinheiro, coisa cara, igual a insuportável da mãe dela.

Segundo:

Ela era atirada,eu garanto qie nenhum soldado atiria mais que ela, ela praticamente se jogava em meus braços, era vergonhoso de ver, é eu odiava mulheres atirada.

Terceiro:

Eu não queria mais ter uma mulher em minha vida, o arroubo que Kassandra havia deixado em mim, era o suficiente.

Mas quando o assunto era a Analiz, eu mudava completamente, as sensações que eu sentia quando ela estava por perto, ou quando eu pensava nela eram desconhecidas por mim, não conseguia assimilar com as mesma que sentia com Kassandra.

Era diferente, era único, a única coisa que eu posso dizer com convicção é que me fazia querer ser alguém diferente.

Alguém melhor!

E era exatamente por sentir esse tipo de sensação que eu estava tentando me manter longe dela, mas era um custo, as sensações que sentia quando estava perto dela, me fazia querer ficar mais e mais ao seu lado.

Eu estava ficando um completo idiota, que diabos tinha nessa mulher?!

Rebeca se sentou ao meu lado se esfregando toda em mim.

Rebeca não tinha um pingo de amor próprio, eu geralmente era sempre rude com ela, a tratava mal e dava respostas grossas a ela, e ainda assim, a mulher queria viver grudada em mim igual carrapato.

Eu não me mexi, ao contrário permaneci na mesma posição, estava sentado com uma perna apoiada na outra, e um dos meus braços apoiado no braço do sofá carregava em sua mão u copo com whisky.

- Então como você está? - Perguntou melosa escorando sua cabeça em meus ombros. - Parece está aflito!

Bom, nisso confesso, ela acertou.

- Você acha? - Perguntei sem um pingo de interesse nessa conversa.

- Sim, posso ajudar? - Perguntou deslizando sua mão sobre meu peito.

Revirei os olhos. Nunca vi uma mulher tão sebosa como Rebeca.

O fato de Rebeca viver aqui era simplesmente só um

Um pedido que a minha mãe havia feito antes de morrer, ela pediu que eu a acolhesse em minha casa como se fosse minha irmã, sempre fui um filho difícil, então continuar seguindo a risca esse pedido dela, me fazia sentir que era um filho melhor.

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