ANALIZ - TRINTA E TRÊS

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Quem é vivo sempre aparece né? Hehe.
Não está revisado, mas está aí! Boa leitura!

- Vai sim! - Respondi em gestos e vi minha irmã começar a bater palmas e dar pulinhos toda alegre com a informação.

Estava a terminando de arrumar para irmos ao aniversário do Heitor que era hoje, e como podia levar um acompanhante, convidei o meu chefe.

Não era nem isso, até porque de primeira pensei em convidar o Dante, mas resolvi fazer a cagada de fazer uma aposta com Karla e no final eu perdi.

E como ela gostava de me provocar, me deu como desafio convidar meu chefe.

Confesso que isso foi a coisa mais difícil que havia feito a minha vida toda, fiquei entre não convidar e convidar o meu chefe, fiquei completamente envergonhada, ele fez questão de esperar pacientemente até eu terminar de falar.

E isso foi um custo, quanto mais tentava falar, menos saia

Entrei no escritório dele na sexta para o convidar, e enquanto eu tentava falar, o mesmo me encarava como se ele dependesse disso.

Não vou esquecer nunca.

Bati na porta um.poico receosa, antes disso quis voltar inumeras vezes.

Praguejei por ter apostado com Karla, e no final acabei perdendo, não podia dar para trás, ou teria que desembolsar 500 reais caso não cumprisse o acordo.

O "entre" soou de lá de dentro, respirei inúmeras vezes antes de abrir a porta.

Com cuidado a abrir vendo meu patrão com os olhos no papel.

- Licença senhor, eu...eu...' Brinquei com minhas mãos.

Nunca estive tão nervosa em toda minha vida.

Lentamente meu chefe tirou seus olhos do papel e me encarou. Parecia que ele podia ler minha alma.

Puxei o ar e junto toda a coragem que possuía.

- Eu queria saber se o senhor tem algum compromisso no sábado. - Falei tão rápido que depois me questionei se ele havia entendi.

Mas quando ele sorriu eu soube que ele havia sim entendi.

- Vai me chamar para sair? - Engoli o seco e desviei o olhar para minhas mãos.

- Não.  - Respondi rápido. - Quer dizer mais ou menos. - Suspirei. - É aniversário de um amigo, e eu posso levar um acompanhante então...- Não o olhei.

- Que horas? - Perguntou suave.

- As dezenove.

Houve um breve silêncio na sala, fiquei curiosa para saber porque ele não havia respondido então levantei meu rosto e o peguei me olhando com um sorrisinho no canto dos lábios.

- Passo as dezenove na sua casa para te pegar. - Apenas assenti me virando com pressa.

Eu tinha urgência em sair dali.

- González? - Parei quando sua voz alcançou meus ouvidos e o olhei. - Achei que esse pedido demoraria mais. - Sorriu de lado.

Eu precisava confessar, o senhor Brow quase não sorria, na verdade não sorria muito, mas vê-lo sorrir era como ver uma bela miragem.

Pensar nisso me fez minhas bochechas queimarem, e ele percebendo sorriu mais.

E eu percebendo o relapso de sanidade que que restava, tratei de sair dali o mais rápido possível

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