ANALIZ - TRINTA E SEIS

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Oi pessoas, aviso rápido.

Os capítulos estão demorando por dois motivos.

1 - Estou sem celular.
2 - Estou sem óculos.

Tenho miopia alta, e para escrever no notebook é quase impossível, mas sempre que tenho um telefone seja da minha mãe ou do marido eu tento atualizar, esse livro já era para estar concluído, mas infelizmente as coisas nem sempre são como queremos, então peço um pouco de paciência que quando posso sai.

Agradeço pela paciência, obrigada. ♥️

E vamo de capitulo que o trem tá babado viu? Haha. Boa leitura.

........

Bati impaciente pela quinta vez na porta do banheiro de Violet, dessa vez estava bastante impaciente.

— Violet, saia daí, eu não vou pedir novamente — pedi de forma mais ríspida.

Levou alguns minutos até ouvir a tranca ser destravada, e Violet saiu fazendo uma careta.

— Você é chata — resmungou.

— E você, mimada. Violet, você me deixou louca por causa dessa festa e agora resolveu que não quer ir?

— Não gosto de tanta gente.

— Então deveria ter reduzido a sua lista de convidados — revirei os olhos. — Você gastou horrores com essa festa, precisa descer.

— Mas eu não quero. Não posso ficar aqui? — Sorriu amarelo.

Respirei fundo, já sem paciência. Para piorar, os saltos que Karla me emprestou estavam me matando. Eu me questionava como ela conseguia passar a maior parte do dia em cima deles, porque, sim, ela trabalhava todos os dias usando saltos.

— Se resolva, Violet — a voz do Senhor Brown se fez presente no local. Ele trouxe consigo seu perfume amadeirado, e eu nunca confessaria, pelo menos não para ninguém, mas eu claramente ficaria o dia todo sentindo esse cheiro, como se ele me completasse.

— Ou termina de se arrumar e começa essa festa, ou acabamos com ela e você vai arcar com as consequências.

Violet arregalou os olhos.

— Vou por o vestido — e, sem mais delongas, ela saiu em direção ao seu closet.

— "Arcar com as consequências", é? — perguntei caminhando sem olhá-lo.

— Todo ano ela faz esse mesmo show, gasta até o que não precisa com a festa e no final fica dando piti — respondeu.

— Engraçado, ao ouvi-lo falar disso, me lembrei de uma situação.

Falei melancólica.

— Qual? — ele questionou.

— Quando comecei a trabalhar aqui, Helena me deu uma única ordem.

— Qual ordem?

Virei-me encarando-o e, confesso, quase perdi meu raciocínio. Kayo Brown estava perdidamente lindo, num terno impecável, que parecia ter sido feito especialmente para ele. A barba por fazer e seu olhar sério eram penetrantes.

— "Faça tudo o que a Violet quiser" — observei meu patrão desviar o olhar de mim e se concentrar em algum ponto do chão.

Levou um tempo até que ele me olhasse novamente.

— Em minha defesa, naquela época eu ainda não te conhecia.

Franzi o cenho.

— Mas o que isso tem a ver com você me conhecer ou não? — Questionei.

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