Gabriella 🍯:
Thaís: vai fechar a loja hoje?
Gabriella: aham- concordei sem olhar pra ela
Thaís: tá tudo bem com você?
Gabriella: tá ué, porquê?
Thaís: achei você mais pensativa e quieta que o normal, talvez seja coisa minha cabeça.
Gabriella: é,deve ser isso mesmo.
Na verdade é que eu estava mais pensativa mesmo,com o que a Gisele tinha falado e com outras coisas.
Thaís: Gabriella? oii- falou passando a mão na frente do meu rosto.
Gabriella: oi?
Thaís: você quer que eu espere você terminar aí as coisas,ou você fecha a loja sozinha?
Gabriella: se quiser ir embora pode ir,já tô terminando o que eu tenho que fazer aqui.
Thaís: então eu já vou indo,tô morta de cansada, boa noite!
Respondi e acabei de organizar as roupas novas nos seus cabides. Depois de organizar tudo fui fechar a parte de trás da loja onde fica as roupas e desligar as luzes.
Saí da loja e fui pro ponto de ônibus,estava cansada, querendo só minha cama quando chegasse em casa. Mas,eu ainda tinha que fazer umas atividades e dar uma organizada em casa.
Entrei no ônibus e fiquei pensando que daqui a 3 meses é meu aniversário,e eu vou "comemorar" sozinha outra vez,não reclamo,pois sei que é melhor comemorar assim,do que com pessoas que não vão me acrescentar em nada. É aquele ditado, né?
Melhor sozinha,do que mal acompanhada.
Sei que quem deveria ficar,ficou e quem não deveria ficar, foi embora.
E ninguém ficou - acabei rindo com o meu próprio pensamento - nem "minha mãe".
Olhei pra janela e vi que o ônibus já tava chegando perto de onde eu desço. Tentei levantar pra puxar a corda,mas não tava dando.
Gabriella: moço,tem como o senhor pedir pro motorista parar ali na esquina?
Xxx: aê motorista, dá uma parada aí na esquina.
Gabriella: obrigada - sorri e pedi licença pra passar.
O motorista parou e eu desci junto com outras pessoas,quando dobrei a esquina vi o blindado subindo a rua. Comecei a andar mais rápido pra chegar em casa logo,desde que eu cheguei aqui só teve duas invasões no morro,uma no começo do ano que foi na segunda semana de janeiro e outra mês passado.
Por eu morar perto do morro dá pra escutar todo o tiroteio. Cheguei em casa, tirei meu tênis e fui tomar banho,assim que saí do banheiro comecei a escutar um monte de tiro e o barulho de fogos, fechei a porta da sacada e fui me trocar.
Achei mó sacanagem, cara. Agora que é 19:20 ,pessoal deve tá chegando agora do trabalho e eles invadiram agora?
Fui fazer as atividades da faculdade ao som dos tiros.Lobão 🐺
Lobão: mete tiro nesses filhos da puta,porra. - falei no radinho - tomar no cu.
Tava puto da vida,esses pau no cu invadem essa porra uma hora dessa? Com um monte de criança na rua e chegando gente do trabalho agora,ainda por cima atrapalhou minha foda.
CH: aê patrão,eles tão subindo com tudo.
Lobão: atira é pra atirar,mete bala neles .
Senti meu braço arde e atirei na cabeça daquele desgraçado.
....
Já tinha se passado,se pá,1h30 de tiroteio,tava cansado pra porra já,mas também não desisto.
Gordão: recuaram, recuaram, ganhamos porra.
Comecei a escutar várias vozes no radinho, suspirei cansado e aliviado ao mesmo tempo.
Lobão: mais uma nossa - falei no rádio rindo.
Subi direto pra boca, tinha que ver os prejuízos e quantas pessoas tinham morrido.
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Por Um Acaso.
Fanfictionnunca sabemos o quanto somos fortes,até que ser forte,se torna a única opção. Começo: 05/09/2022 Fim: 05/12/2022 Plágio é crime!!