7°Capítulo

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Maju

Medo isso é pouco, estou é apavorada com o que esse idiota vai fazer comigo, tenho que me livrar desse homem, não sei até quando vou aguentar, é muito humilhante aguentar ser espancada, abusada... se pelo menos eu tivesse o apoio da minha família seria muito mais fácil, mas infelizmente foram eles quem me empurraram para essa vida, e o pior, eles acham isso certo, estamos no carro voltando para casa, ele não disse nenhuma palavra desde quando saímos de lá, mas não precisa, a cara dele já responde por si, ele para o carro na frente de casa, fico pensando se entro ou se saio correndo, olho a porta vendo a Bella parada com a mãe do César, respiro aliviada por um momento, desço do carro e vou de encontro a minha pequena, saudade chega a apertar, abraço e beijo minha filha.

— Bom dia dona Bete. - falo depois de matar a saudades da minha pequena.

— Bom dia minha filha. - ela me abraça.

— A vó Bete foi me buscar na casa da vovó. – sorrio abraçando minha pequena mais uma vez.

— Foi meu amor?

— Aconteceu alguma coisa mãe? - o traste se aproxima.

— Não, só vim passar uns dias com vocês, seu pai precisou viajar e eu não queria ficar sozinha. — dou um largo sorriso, amo quando a dona Bete vem ficar aqui, são dias de paz para mim.

— Vamos entrar. - abro a porta e dou passagem para ela. — E suas coisas?

— Na casa de seus pais, depois vamos lá buscar. ‐ ela me olha um pouco estranha. — algum problema? - pergunta assim que entramos.

— Não, nenhum. - o babaca responde. — Vau se arrumar Maju, daqui a pouco seus amiguinhos chegam.

— Vão sair?

— Vamos em um churrasco, que uns bandidos estão fazendo. - ela arregala os olhos, nem imagina que o pior bandido é o filho dela.

— E vocês vão? Isso deve ser perigoso.

— Fale isso pra sua nora que resolveu abrir a porta da nossa casa para bandido. - ela me olha com a testa franzida. — Por causa dela fui ameaçado por uma sapatão metida a bandida, e vou ser obrigado a me misturar com aquele tipo de gente.

— Não quer ir, não vá, eu quem fui convidada. - falo sem pensar, ele me olha com ódio, só tô cheia disso tudo.

— Melhor ir se arrumar, depois conversamos sobre isso, não temos escolhas e eu não vou deixar você ir sozinha.

— Mamãezinha, eu posso ir?

— Não meu amor, lá não é lugar para criança, a noite vamos lanchar só nós duas ok? - ela abre um largo sorriso, a Bella nunca se aproximou do César desde pequena eu procurei manter ela o mais longe possível dele.

— Tá bom mamãe, vou ficar com a vó Bete vamos fazer um bolo, não é vovó?

— É sim minha florzinha.

Deixo elas conversando e vou para o meu quarto, preciso de uma banho, entro no quarto vendo o traste sentado na beirada da cama, ele digita no celular freneticamente, só pego uma toalha e vou direto ao banheiro, tiro minha roupa e entro no box ligo o chuveiro entrando sentindo meu corpo relaxar.

Meu pensamento voa até o momento com a Tóia, isso faz com que todo o meu corpo se acenda, ainda sinto o seu toque fecho os olhos sentido aquela sensação gostosa, sou interrompida com a porta do box sendo aberta.

— O que você quer aqui? sai daqui! - ele aperta meu pescoço e me empurra contra a parede. — Me larga! - ele aperta com muita força, seguro em suas mãos tentando me soltar, mas ele é mais forte.

MINHA MELHOR ESCOLHA (Romance Lésbico)Onde histórias criam vida. Descubra agora