| Antonella + Caio |

388 54 10
                                    

Antonella

Depois de despedirmo-nos de nossos amigos, voltamos para o meu apartamento.

- Toda minha - Caio murmurou enquanto me despia no banheiro. Seus olhos brilhavam como se tivesse ganhado um presente em uma manhã de natal.

- Eu não sei nada sobre isso - cutuquei passando por ele e entrando no box. A ousadia saiu de dentro de mim sem que eu me desse conta. 

- Uma porra que não sabe - rosnou arrancando suas roupas e vindo atrás de mim. Já disse o quanto achava sexy esse rosnado? 

- Eu não sou uma 'coisa' pra pertencer à alguém, Caio - dei as costas a ele ligando o chuveiro. 

- Minha! - rosnou me puxando de volta pra si e sorri sentindo ele duro em minhas costas - Vou ter que lembrá-la de que me pertence, Antonella?

- Como...? - não esperou que eu terminasse de falar e afundou dois dedos em minha boceta molhada enquanto me mantinha colada a si com sua mão no meu pescoço - Ahhhh.

- Meu nome, Antonella - murmurou no meu ouvido com aquela voz rouca - Gema o meu nome!

Ele afundou seus dedos ainda mais dentro de mim e o seu polegar maltratava o meu clitóris na intensidade certa me levando ao delírio. 

- CAIO! - gritei sentindo que estava na beira de um precipício, mas sem conseguir chegar lá - Por favor!

- Diga que é minha - exigiu mantendo o ritmo de suas investidas, mas sem me permitir gozar - Diga!

- Eu sou SUA! - gritei a última palavra quando ele aumentou a intensidade e me desfiz em mil pedaços em seus braços. 

- Gostosa - falou me segurando junto a si e deslizando suas mãos por meu corpo. Cada toque seu provocava arrepios em minha pele, me fazendo tremer - E toda minha.

Caio fez espuma com o sabonete líquido e passou em meu corpo. Eu queria mais. Depois de deixar que a água limpasse a espuma do meu corpo, ele tomou seu banho sem deixar que eu saísse do box. 

Quando terminou, enrolou uma toalha em seu corpo e me secou com a outra. Eu já estava tendo um certo probleminha há alguns dias. O fato era que eu não gostava de ter pelos na boceta, mas, como não tinha coragem de fazer na cera como Beth, me virava sozinha com uma gilete. 

Pois bem, o problema era que o meu braço engessado não permitia que o trabalho fosse feito da forma como gostaria. Agora eu estava reunindo coragem pra perguntar a Caio se ele poderia me ajudar. Afinal ele também estava usando a minha boceta, não era?

- An... - tentei começar a falar quando ele se sentou no sanitário e pegou meu hidratante.

- O que houve? - perguntou franzindo a testa. Que vergonha - Você está vermelha.

- Eu estava me perguntando se você poderia me ajudar com um pequeno trabalho - soltei de uma vez sentindo minhas bochechas esquentarem ainda mais.

- Com o que? - perguntou.

Eu não teria coragem de dizer, então peguei a gilete que estava guardada no estojo sobre a pia e levantei na sua frente. Caio olhou para a gilete e depois pra mim sem entender. Sério?

- Eu não gosto de muitos pelos em mim - falei - Pode me ajudar com isso?

O sorriso que surgiu no seu rosto quase fez com que eu me arrependesse de ter feito esse pedido a ele. Quase.

Caio me levantou e me colocou sentada na pia do banheiro. Empurrou meus ombros até que eu encostasse no espelho atrás de mim e subiu minhas pernas. Ele as abriu deixando meus pés apoiados sob a borda do mármore. Eu estava desavergonhadamente aberta para seus olhos. 

[Série: Rendidos 01] SubestimadaOnde histórias criam vida. Descubra agora