| Antonella |

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A língua de Caio circulava meu clitóris em uma tormenta prazerosa, mas ele logo parava e descia para o meu canal enfiando sua língua lá dentro. Dava pra sentir o lençol molhado da minha excitação abaixo de nós e ele não parecia se importar em nada com isso.

- Por favor - implorei arqueando meus quadris em direção a sua boca atrás de uma fricção maior. Um pouco mais de atrito e eu explodiria em milhões de pedacinhos.

Suas mãos foram rápida em me mover de lado. No segundo seguinte, senti o tórax de Caio em minhas costas e minha perna direita ser levantada. Estávamos de lado na cama e não me lembrava se já havíamos transado nessa posição antes.

- Ahhhhh - gemi incontrolavelmente sentido seu pau brincar entre os lábios da minha boceta sem entrar - Por favor!

- Minha, caralho - rosnou daquele jeito possessivo que me deixava louca e entrou em mim com um impulso.

Seu pau abria caminho alargando minha abertura até chegar ao fundo. Caio enganchou minha perna direita sobre a sua, e sua mão desceu sobre meu clitóris, molhado por sua boca e minha excitação, em movimentos circulares que estavam me empurrando cada vez mais para o precipício.

O movimento de vai e vem de suas investidas dentro de mim e dos seus dedos brincando com meu clitóris, era indescritivelmente prazeroso. Mas faltava algo e eu não sabia o que era. Choraminguei sem conseguir me controlar e ele parecia me ler como ninguém.

- Algum problema? - perguntou cínico com aquela voz gutural bem próxima ao meu ouvido.

- Por favor - não me importava nem um pouco em implorar por ele.

Suas investidas aumentaram, assim como o ritmo dos seus dedos no meu clitóris e, quando ele mordeu o ponto de encontro entre meu pescoço e ombro, foi que eu explodi sem controle. O ar parecia me faltar e vários pontinhos coloridos apareceram diante dos meus olhos. Fiquei mole dentro do aperto de Caio e sentindo minha boceta pulsar sobre seu pau que continuava a entrar e sair de mim em um ritmo mais calmo.

- Respire - mandou acariciando meus seios e segurei suas mãos sentindo-os sensíveis demais - Desconfortável?

- Nem um pouco - respondi sorrindo.

- Bom, porque eu ainda não terminei - falou autoritário e seus dedos voltaram a entrar na minha boceta quando ele se retirou de dentro de mim.

- Caio? - perguntei com um fio de voz quando senti seus dedos na minha entrada de trás.

- Será muito prazeroso, meu amor - falou rouco em meu ouvido e me arrepiei sentindo seu dedo sondando atrás de mim - Relaxe.

- Por que é tão fácil pra você falar isso? - murmurei tentando fazer exatamente o que ele pediu.

Minha perna ainda estava enganchada na sua e devia ser por isso que ele tinha tanto acesso a mim.

- Você vai me agradecer depois - murmurou no meu ouvido e revirei os olhos sabendo que ele estava rindo - Por que tanta resistência?

- Já viu o tamanho do seu pau? - perguntei sentindo seu dedo entrar e um segundo próximo tentar fazer o mesmo caminho.

- Já usamos os plugues antes - murmurou enfiando o nariz entre os fios do meu cabelo - Dará muito certo.

Sim, usamos os plugues antes. Era incrivelmente erótico usá-los e eu me sentia uma safada sem precedentes com eles. Caio basicamente tinha comprado um arsenal de brinquedos sexuais que eu nem se quer tinha visto antes, mas que estava doida para provar, ou melhor, deixá-lo prová-los em mim.

- Só que é diferente - murmurei choramingando quando o segundo dedo entrou e me senti preenchida. O tesão estava se espalhando e eu só precisa de um pouco mais de atrito.

[Série: Rendidos 01] SubestimadaOnde histórias criam vida. Descubra agora