| Antonella |

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Caio estacionou o carro na minha vaga e descemos todos. Bia já havia acordado duas esquinas atrás e estava pulando nos braços de Stefano para que ele fosse conhecer suas bonecas. Carina revirou os olhos diante do pedido da pequena e os convidou a subir. 

- Vou pegar a torta lá em casa para lancharmos - e me virei antes de ficar sob a mira do olhar reprovador de Carina. 

- Vou com você - Caio veio para o meu lado e caminhamos para o meu apartamento observando-os. Carina subia os degraus na frente de Stefano que ia atrás com Bia no colo - Espertinha. 

- Vai dizer que não notou as trocas de olhares? - perguntou entusiasmada com a fofoca.

- Óbvio que notei - respondi entrando no apartamento atrás dela - Meu amigo já está rendido sob os encantos da minha pequena. Somos alvos fáceis para suas tiaras e varinhas agora. 

Ri do seu comentário e fiquei extremamente tocada por ele ter Bia como família. Igor enviava um monte de presentes diariamente e dizia que eram todos de Beth. Como se acreditássemos nele.

Antes que eu desse mais um passo dentro do meu apartamento, Caio me puxou para os seus braços e afundou sua boca na minha. Esse homem era uma delícia. Suas mãos desciam por minhas costas e pararam quando chegaram a minha bunda. 

- Ah - gemi precisando de ar e sentindo sua ereção na minha barriga.

- Você não pode usar um biquíni assim e esperar que eu não a ataque depois - falou e voltou a me beijar. 

Caio nos conduziu, aos beijos, em direção ao banheiro do quarto. A intensidade da química estava sendo tanta que mal reparei quando entrei dentro do box e o senti me virar para que ficasse com as mãos espalmadas na parede de azulejos. 

- Gostosa pra caralho - rosnou atrás de mim quando desfez os laços da calcinha do biquíni. Sua boca veio de encontro ao meu pescoço e empinei minha bunda sedenta por ele. 

- Não podemos demorar - falei e gemi quando ele entrou em mim com um único impulso - Você tem uma coleção de bonecas para conhecer. 

Ele rosnou se afundando ainda mais me levando a loucura. Eu senti o orgasmo se formando e Caio aumentou o ritmo de suas estocadas. O orgasmo caiu sobre mim que, se não fosse pela parede a minha frente e o homem em minhas costas, eu teria caído no chão. 

- ANTONELLA! - rosnou meu nome dando uma última estocada lenta e se derramando dentro de mim. Sua respiração era alta em meus ouvidos - Eu não sei o que faço com você.

- Que tal me dar um banho? - respondi na maior cara de pau e pude sentir seu sorriso se formando em meu pescoço. Caio saiu de dentro de mim e percebi que não usamos camisinha. 

Ele se virou derramando sabonete liquido em suas mãos e se voltou pra mim espalhando a espuma em meu corpo. Não havia molhado meu cabelo no mar, então o deixaria do jeito que estava até poder lavá-lo no salão amanhã de manhã. 

Desci meus olhos sobre o meu próprio corpo e gostei da marquinha que o biquíni havia feito. Estava naturalmente sensual, seja lá o que isso significava, eu só sentia que era isso o que queria dizer. As mãos de Caio desciam por minhas costas e entraram na minha bunda. Ele já havia feito isso antes, mas depois de ter seu dedo lá, era diferente. 

Levantei meus olhos para o seu conhecedor e ganhei um beijo na ponta do nariz. Ele me virou sob o jato de água do chuveiro e lavou a espuma do meu corpo. Trocamos de lugar, e comecei a contar cada um dos banhos que ele já tinha me dado, eu precisava retribuir de alguma forma. 

Após o banho, ele se sentou no vaso como na noite de ontem e passou o hidratante no meu corpo tendo certeza que foi bem absorvido e me deixando molhada no processo. Depois, vesti um par de lingerie simples e um vestido azul claro soltinho de alças. Caio vestiu uma bermuda jeans escura e uma camiseta cinza que estava dentro de sua mala de mão. Suas roupas usadas na noite de ontem, coloquei no cesto pra lavar durante a semana. 

[Série: Rendidos 01] SubestimadaOnde histórias criam vida. Descubra agora