O jantar

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Oi, pessoal!

Demorei dessa vez, né? Setembro foi uma loucura e outubro não tem sido diferente. Consegui adiantar algumas partes da história e finalmente estruturei esse capítulo grandão. Talvez, não seja que vocês esperavam ou queriam depois de tanto tempo sem atualização, mas será importante para a história como um todo.

Já tenho o final escrito e só posso dizer: confia.

Não se esqueçam de votar e comentar o que acharam.

Boa leitura!


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Konoha

Sábado

Gaara e seu séquito foram recebidos com muita surpresa. Avistados a certa distância, deu menos de duas horas para que os anciões, líderes interinos de Konoha, se aprontassem para receber o kazekage.

Quando Gaara atravessou o portão principal com o seu irmão, Kankuro, foi direcionado para a torre central de Konoha, onde os anciões os aguardavam com um pequeno grupo de pessoas, os primeiros a descobrir sobre a chegada de um líder na vila.

— Está uma agitação lá fora — Shikamaru comentou da varanda enquanto fumava um cigarro e assistia.

— Gaara deve ter chegado — Temari constatou, sem muito interesse, mantendo o foco na atividade manual que acabara de aprender: o tricô. Estava tentando, sem sucesso, tricotar o primeiro par de sapatinhos do seu filho, o que parecia ser uma missão mais difícil do que muitas que executou como kunoichi.

Conforme a notícia se espalhava, mais pessoas se reuniam na praça aos pés do QG, aglomerando-se para ver o garoto, agora um homem, que há anos não visitava a vila, e toda vez que voltava parecia mais belo e imponente.

Os Hyuuga há muito estavam presentes ali, o que gerou um estranhamento para Koharu e Homura, que logo mandaram um Anbu investigar o motivo. Contudo, minutos depois, quando Gaara se aproximou do pé da escadaria, uma suspeita foi levantada. O kazekage cumprimentou primeiro Hiashi Hyuuga e só depois cumprimentou Koharu e Homura, sem reverências. O detalhe não passou despercebido e incomodou a ambos.

— É uma honra tê-lo de volta a nossa vila, kazekage — Koharu começou, cheia de sorrisos e agudos. — Gostaríamos de ter organizado uma recepção mais apropriada e com antecedência — disse o bastante para Gaara perceber a reclamação por trás do tom gentil. Ele não avisou de propósito e não se desculpou por isso. — Konoha está passando por mudanças, como bem avisamos à Suna.

— Precisei vir para ver com os meus próprios olhos — respondeu sem desviar o olhar da anciã.

— Imagino que a viagem tenha sido cansativa — Homura comentou. — Preparamos algumas suítes no QG para acomodá-los.

— Não será necessário. Ficaremos na Mansão Hyuuga, a convite de Hiashi-sama — Kankuro negou com um sorriso debochado. Os anciões olharam para o líder do clã que apenas assentiu em concordância, sem demonstrar nenhuma emoção.

— Isso é pouco apropriado para o kazekage — Homura disse com firmeza. — Eu insisto que se instale no QG, Gaara-san.

— Hiashi abriu as portas para a minha irmã enquanto Konoha estava passando por mudanças — Gaara explicou, sem desviar o olhar. Estava contendo a raiva que sentia pelo desespero da sua irmã e dos seus amigos. — É uma questão de honra e gratidão não declinar o convite de amigos em tempos de guerra.

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