Meus amores, mil perdões pela demora. Aconteceu de um tudo agora no final do ano, mas consegui tirar um tempinho para terminar o capítulo.
Está porcamente revisado, então me desculpem se encontrarem alguns errinhos de digitação (revisei durante o trabalho).
Desde já eu desejo um feliz ano novo para todos vocês e em 2023 tem mais!
País do Relâmpago
Quarta-feira
A tempestade não passou. Fechou todas as saídas com neve e escureceu a gruta. Era apenas Sasuke, um córrego semi congelado e ela, escondidos por enormes e grossas paredes de rocha e gelo.
Os dias se misturaram com as noites, pois a iluminação do lugar não ajudava a situar as horas do dia. Sakura dormia apenas breves cochilos espaçados, tinha medo de adormecer e morrer de hipotermia. Estava agasalhada com tudo o que tinha e passava quase todo o tempo dentro do saco de dormir, e mesmo assim sentia frio. Uma sensação suportável, mas longe de ser saudável por um longo período.
Eles já estavam no País do Relâmpago há uma semana, enfrentando todo tipo de virada de tempo, sendo a maioria aquele frio desolador e cortante. A imunidade de ambos estava sendo colocada à prova naquelas condições. Além de que, não importava o quão habilidosos fossem, o frio era frio para qualquer ser humano, era uma condição quase impossível de ignorar.
De tempo em tempo, Sakura se atentava aos sinais do Sasuke, que ficou febril na noite do primeiro dia na gruta. Sobre as faixas em seus olhos, tentava amenizar mais a situação das orbes com ninjutsu médico, ainda que não gerasse mais tanto resultado.
Ela também aproveitava para reler todos os documentos que trazia consigo e estudar o mapa do País do Rio para descobrir outras rotas pelas quais pudessem seguir. Começava a achar que não eles teriam outra saída a não ser forçar a passagem. Se estivessem mesmo sendo seguidos, teriam problemas para deixar o território do Raikage.
Vez ou outra olhava para o Sasuke, praguejando, afinal, ele tinha avisado sobre aquilo, que por conta da briga pessoal dele com o Raikage, eles poderiam ser perseguidos, então seria melhor ir direto para Kumogakure pedir passagem e não depender apenas do contato da Mei. A responsabilidade de estarem naquela situação era totalmente dela, Sakura assumia.
Só ponderava o que fazer, pois era arriscado tentar seguir a fronteira considerando o tempo e a probabilidade de serem identificados, além de que estavam muito próximos do país vizinho; contudo, se passar pelo País do Relâmpago sem falar com o Raikage lhes trouxesse problemas, era mais prudente dar meia volta e se reportar em Kumogakure, mesmo que atrasasse a jornada em mais de uma semana.
Em um desses momentos despertos no qual Sakura estava debruçada no mapa, tentando prever tudo o que podia, ouviu os ruídos de Sasuke se mexendo em sua cama improvisada, de um jeito diferente do qual se mexia nos pesadelos. Finalmente ele tinha acordado.
— Bom dia, princesa — Sakura não pôde se conter diante da oportunidade de zombar mais um infortúnio. Parecia que tudo estava contra eles naquela jornada. Não conseguiam traçar uma linha reta para o objetivo e chegarem em paz. Estava sendo algo muito maior do que imaginaram. — Antes que se esforce para saber, vou resumir: ainda estamos na gruta, a tempestade não passou e você dormiu por dois dias inteiros, eu acho. Não sei se já amanheceu — voltou a atenção para seus papéis, o único entretenimento que tinha além da sua fértil mente.
Sua voz rouca ecoava nas paredes de gelo e pedra que protegia e confinava os dois na mesma proporção. O som dos trovões não se faziam presentes, mas o vento carregando a neve ainda era audível, forte mesmo escutado através da montanha.
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Strokes
FanfictionSasuke ficou três anos na cadeia cumprindo pena pelos crimes que cometeu enquanto era um foragido de Konoha. Ao sair em liberdade condicional, passa a morar o Naruto e a realizar trabalhos para a vila. Sakura detesta a ideia do Uchiha rebelde morand...