Nova Orleans brilhava sob o sol escaldante e opressivo de verão.
As ruas largas de paralelepípedos estavam abarrotadas com o horário próximo do almoço. As enormes construções com pinturas coloridas, se erguiam nas laterais das ruas inclinada, exibiam grandes varandas e floreiras exuberantes e coloridas que davam toda a beleza para o local.
A cidade não era nada menos do que eu esperava. De como eu havia visto nas fotos da Internet.
Eu queria ir àquela cidade há muito tempo, mas nunca tinha sequer programado uma viagem no entanto. Não tinha feito nada de que queria durante muitos anos. Mas eu não ia pensar sobre isso nesse momento.
Rain e eu tínhamos chegado fazia menos de uma hora. Só havíamos deixado as malas no hotel, pequeno mas hospitaleiro e confortável, então eu insisti que queria ver logo a cidade. No dia seguinte iríamos embarcar no barco que desceria o rio Mississípi, com música e muita dança.
- É seu presente, você pode fazer o que quiser minha-flor - Rain disse sorrindo.
Então ali estávamos, no meio de uma calçada com pessoas agitadas cuidando das próprias vidas.
Até mesmo as pessoas ali eram bonitas, as mulheres beldades de todos os estilos e belezas.
- O que você quer fazer primeiro ? - Rain perguntou, observando a rua.
- Para falar a verdade não sei. Tem tantas coisas - falei, saltitando de um pé para o outro.
Fiquei de frente para Rain e observei enquanto ele pegava o celular no bolso interno do short, a outra mão ele carregava minha bolsa.
Estava lindo, o que não era nenhuma novidade, com camiseta regata preta exibindo os braços fortes e tatuados, além de ombros largos e musculosos. Na cabeça ele usava um boné do seu time preferido de Beisebol, virado para trás.
Eu tinha escolhido roupas igualmente confortáveis, short jeans de cintura alta com uma camiseta regata por dentro. Além de tênis macios, porque sabia que andaríamos muito.
- Tudo bem, já temos um cronograma - disse Rain por fim, colocando o celular de volta no bolso.
- Como assim? Você montou um agora ?
- Sim. Eu sou bom no que faço - ele piscou um olho para mim, me puxando pela cintura e beijando minha boca. Algumas mulheres passando na calçada nos olharam e sorriram com cumplicidade. Como se dissessem: que sorte a sua com um homem desse.
E era verdade, só pra constar.
- Onde vamos então?
- Primeiro descer a rua para pegar o bondinho que nos levará até o French Market.
- Sempre quis andar de bonde - contei, entrelaçando meu braço no de Rain, apressando-se a andar rua abaixo.
Como Rain dissera o bonde nos deixou em frente a uma entrada descomunal com portal em arco.
Rain pegou minha mão e nos conduziu para dentro. Já na entrada estava abarrotada de bancas, dos dois lados da extensão crescente, de comida ou objetos que sinceramente eu não queria saber para o que serviam. Ou do que se tratava. Eu estava mais interessada em explorar.
Caminhamos entre as pessoas eufórica em busca de um bom produto.
O French Market era um mercado ao livre e o centro da arte, da cultura e da gastronomia divididos em cinco quarteirões espetaculares com as variedades dessas coisas, com bancos ao ar livre em meio a vegetações altas e exuberante, onde Rain e eu sentamos ao final do tour.
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Flores para Lis
RomanceLis é uma das mais renomadas advogadas de sua cidade, com éticas de trabalho pessoais que conquistou a confiança de seus clientes, junto de seus outros quatro irmãos advogados. Mas alguns deles parecem não mais compartilhar das mesmas opiniões. Uma...
