RAIN
Acho que fazia muito tempo desde a ultima vez em que eu havia acordado mais do que até 6 horas da manhã. Mas neste dia acordei impressionantemente ás 8 horas. Quando olhei no relógio percebi que fazia algum tempo que Lis e Jude tinha saído. Depois de tomar café da manhã, e, tendo em vista que minha próxima sessão de fotos era só depois do almoço, decidi me ocupar com algo pelo resto da manhã.
Se tinha uma coisa de que eu não gostava era ficar sem fazer nada. A não ser em determinados momentos. Por exemplo quando não fazer nada envolvia Lis e eu deitados no sofá assistindo a uma série, um programa bobo ou então a um filme. Com Jude também. Se estiver nós três então fica perfeito, apesar de ter muitos momentos em que desejo muito estar a sós com Lis. E tenho que agradecer muito a Gi e Léo que facilitaram muito para que isso acontecesse.
Esses momentos eu valorizava muito. Fazendo tudo ou fazendo nada. Mas, dificilmente é chamado fazer nada quando dois corpo estão em movimento. Quando minhas mãos estão em seu corpo nu e suado. Quando nossas bocas estão coladas ou ela esta montada em mim, fazendo aqueles sons que eu daria qualquer coisa para ouvir a todo momento.
Minhas mãos raramente conseguiam ficar longe dela, das curvas da cintura e do quadril avantajado. Dos seios fartos ou da bunda espetacular. Puta merda, eu amava aquela bunda. Tanto quanto amava a doçura de seus olhos e o sorriso cativante. Era um conjunto tão inebriante que as vezes faltava-me fôlego.
Ainda me lembrava da primeira vez que a vi semi-nua. Como eu havia entrado no quarto de hotel e a primeira coisa que vi foi um bumbum despido pro alto. E depois quando ela se virou com olhos arregalados, como se fosse um absurdo eu estar ali parado na porta. Meus olhos não conseguiram deixar de analisar o tronco exposto e o volume dos seios sob o roupão. E até as clavículas dela eram lindas. A maldita era toalha minúscula e não tampava mais do que o topo das coxas, impedindo minha visão somente de uma coisa.
Meu primeiro pensamento foi como eu queria passar a língua em cada pedacinho daquela pele que parecia ser tão macia. Em como eu queria a colocar de quatro sobre a cama e olhar de perto aquele traseiro lindo. Mas então em um segundo lembrei que Jude estava no quarto e tive que esquecer tudo aquilo. Tentei e falhei miseravelmente.
Quem poderia me culpar se ela estava tão espetacular naquela mini toalha ?
Bem, de qualquer forma, esse era o tipo de não fazer nada que eu gostava. E não era o que eu tinha agora.
Então, tentando esquecer as formas exuberantes do corpo de Lis, fui até o quarto e me vesti com shorts e camiseta de malhar e segui para a academia, que ainda bem ficava na rua de casa.
O espaço era enorme, com aparelhos para musculação, esteiras e bicicletas.
Algumas pessoas perambulavam por ali quando entrei. Alguns homens vaidosos se admiravam na frente do espelho, me fazendo quase revirar os olhos.
Não que eu não gostasse de me manter em forma. Mas era ridículo aquela obsessão.
Algumas meninas paradas ao lado das esteiras sorriram quando passei, uma delas, de pele pálida e cabelos volumosos, piscou um olho de cílios longos e me mandou um beijo. Sorri somente por educação e continuei até os fundos.
- Continua tentando, quem sabe um dia desses ele te da bola - ouvi uma delas cochichar, não baixo o suficiente, com voz zombeteira.
- Ele é mesmo um filho da puta gostoso - disse outra.
Fingi que não ouvi e comecei meu treino. Depois de 1 hora e meia ou mais, sentindo os braços e as pernas tremerem e os músculos doloridos parecendo gelatina, resolvi ir embora.
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Flores para Lis
RomanceLis é uma das mais renomadas advogadas de sua cidade, com éticas de trabalho pessoais que conquistou a confiança de seus clientes, junto de seus outros quatro irmãos advogados. Mas alguns deles parecem não mais compartilhar das mesmas opiniões. Uma...