Aprisionada

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Sinto minhas mãos bem amarradas, tento me solta mas está muito apertado está machucando demais. Minha cabeça está girando sem parar, abro meus olhos bem devagar mas não consigo enxergar direito.

O que aquele cara me deu...

Não consigo pensar direito, encaro minhas coxas sem levantar a cabeça para vê onde estou.

- Finalmente acordo! - escuto uma voz se aproximando de mim.

Faço um esforço para levantar a cabeça, e consigo enxergar melhor e vejo um homem de barba com tatuagens nos braços. Ele me olha serio mas a luz atrapalha minha visão então volto abaixar a cabeça:

- O que tinha... naquele frasco? - falo com a voz meia falha.

- Não se preocupe o efeito passa logo! - escuto seus passos se aproximando de mim.

Desvio o olhar encarando seus sapatos, levanto a cabeça lentamente para encarar seu rosto:

- Toma isso aqui vai ajudar! - ele toca no meu rosto mas viro assim que sinto seus dedos no meu queixo.

- Não quero... - falo muito baixo.

- É Água! - Ele volta a segurar meu rosto.

Encaro seu rosto enquanto tomo a água, sua expressão continua a mesma, ele me encara por alguns segundos e vira o rosto.

Ele se afasta de mim colocando a garrafa encima de uma mesa no canto direito da sala. Olho em volta vendo que as paredes são brancas, é bem iluminado onde estou amarrada mas é difícil olha o que tem no canto da sala.

Vejo que aquele cara está me encarando mas evito olhar vai saber se não é um louco, escuto um barulho de esqueiro olho para ele vendo colocando um cigarro em sua boca:

- Isso vai matar você! - falo baixinho ele me encara com um leve sorriso no rosto .

- Um dia todos vamos morrer! - fala tragando a fumaça e a solta bem devagar.

Não falo mas nada pois o melhor é ficar calada, mas uma vez força a corda mas é inútil não tem como tirar isso de mim.

Ele traga o cigarro e caminha até mim soltando a fumaça no meu rosto:

- Um conselho!-Ele me olha serio. -Não o irrite! - ele me dá um sorriso e vai em direção a porta e sai.

Não o irrite? De quem ele tá falando?

Preciso me concentrar em sai desse lugar, preciso sair e volta pra casa. Tento mas uma vez força a corda mas apenas está me machucando ainda mais.

Que merda...

Eu desisto e fica parada pensando o que vai acontecer comigo, se eu vou volta inteira pra casa ou em pedaços. Penso tanto que levo um susto quando abrem a porta com força.

Levando a cabeça encontrando aqueles olhos azuis, ele é bem musculoso e seu cabelo preto,a expressão de seu rosto é seria. Ele puxa uma cadeira que estava no canto colocando em minha frente:

- Está confortável?

Não respondo apenas olho para baixo. Ele aproxima seu rosto no meu ficando alguns centímetros da minha boca:

- Fiz uma pergunta lindinha e gostaria de ouvir a resposta! -Continuo calada.

Logo aparece o cara de tatuagens e fica atrás de mim:

- O que vocês... vão fazer comigo?

- Relaxa não vou fazer nada com você... ainda! - O cara de olhos azuis responde frio.

Atração Perigosa: Sede de vingança Onde histórias criam vida. Descubra agora