EP 3

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Descobrimos que a Beth foi morta durante a troca que estavam fazendo. A única que conseguiram salvar foi a Carol.

Fizeram uma cova para Beth e a enterraram.
O Grabiel quis falar algumas coisas.

- "Nós não olhamos para as coisas visíveis, mas para as invisíveis. Porque o que pode ser visto é temporário. E o que não pode ser visto é eterno. Pois sabemos que nossa moradia nessa terra for destruída temos uma feita por Deus. Uma casa não feitas pelas mãos mas eterna, no paraíso"- Gabriel diz.

Eu não conhecia ela mas pelo jeito que todos falam dela e estão sofrendo pela morte dela, vejo como ela era especial para eles.

O Rick, o Tyreese, Glenn e Michonne foram com o Noah para ver um lugar que ele disse que é seguro para ver se realmente é seguro.

O restante de nós ficamos em um lugar seguro enquanto esperávamos por eles.

Vi o Carl sentado sozinho então decidi me aproximar.

- Como você tá?- Perguntei para ele enquanto me sentada ao seu lado.

- Eu tô bem- Ele me respondeu.

- Você tem certeza? Vocês acabaram de perder alguém importante- Pergunto.

- Eu tô bem. Depois de tantas mortes começa a não fazer diferença- Carl diz.

- A gente começa a se acostumar, mas quando é alguém importante sempre vai doer- Digo.

- Não pra mim. Ela fez o que tinha que fazer- Ele me falou.

Eu virei o rosto e olhei para o Carl.

- Olha pra mim- Eu disse para ele.

Carl então olhou para mim.

- Você sabe que não precisa ser forte sempre, né? Você é novo e mesmo que não fosse não deveria sofrer calado- Eu falei.

- Por que você acha que eu tô sofrendo?- Ele me perguntou virando o rosto para frente novamente.

- Eu não sei. É mais um palpite... Sabe... a minha irmã Alicia? Um tempo depois que o Apocalipse começou ela foi buscar comida e acabou sendo mordida. Meus irmãos não tiveram coragem de matar ela, minha mãe também não, então sobrou pra mim. Uma criança tendo que matar alguém especial.
Depois disso eu fingir que tava tudo bem e a minha família acreditou que era verdade. Logo toda vez que alguma pessoa importante para nós era mordida eles me chamavam pra matar. Foram muitas vezes, com meus avós, 2 tios...
Não importa quantas vezes eu tenha feito sempre doía. Então pode falar que não dói, mas eu acho que dói sim- Respondi.

O Carl virou o rosto para mim e eu percebi que ele estava chorando. Eu abri os braços oferecendo uma abraço para ele, e ele me abraçou.

- Agora sim- Falei abraçando ele.

Fiquei um tempo ali abraçada com ele tentando confortar ele.

Quando ele parou de chorar eu vi que ele estava chateado então tentei mudar de assunto.

- E esse chapéu? Conseguiu como?- Perguntei.

- Meu pai. Ele me deu depois que a gente se reencontrou- Ele me respondeu.

- Ele é bonito mas ficar ainda mais bonito... na minha cabeça!- Falei pegando o chapéu e colocando em mim.

Me levantei rápidamente e comecei a me afastar dele. Em seguida o Carl também se levantou e veio na minha direção dizendo:

- Me devolve!

- Vem busca- Eu falo para o Carl.

Ele veio na minha direção, eu comecei a correr e o Carl veio atrás de mim.
Eu corri o mais rápido que eu pude mas ele foi mais rápido e chegou até mim. O Carl me prendeu e me impedindo de andar.

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