cap.11

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Lisa Hernandes

Mais um dia de trabalho, estou bem adiantada em relação ao processo de plágio, quero fazer de tudo para entrar em um acordo com o Joaquim Ramos, não séria viável temos uma briga jurídica e enfrentamos várias audiências, mesmo que tenhamos algumas provas contra o Joaquim, ainda não é o bastante, já que o Joaquim tem o Arthur, o qual é um advogado experiente, muito conhecido e confiável no meio jurídico, com certeza isso pesaria a favor deles, pós sou uma apenas uma advogada iniciante.

Sei que consigo enfrentar o Arthur, mas sabemos também que dependendo do juiz o resultado do processo pode ser comprado, não estou dizendo que o Arthur e o Joaquim usariam de meios tão baixos para ganhar a causa, mesmo que aparentemente pareça tão simples.

Sem pensar duas vezes, pego minha bolsa, celular e saio, já fora da empresa, chamo um Uber e peço para me deixar na empresa do Arthur.

Assim que chegamos, desço do carro, pago a corrida e sigo até o anda dele, dessa vez eu não fui impedida de entrar, é a primeira vez que entro aqui.

Lisa- Bom dia, o senhor Ford se encontrar?

Secretária- Bom dia, não, o senhor Ford ainda não chegou, a senhorita tem algum horário marcado com ele?

Lisa- Não, mas o que eu tenho para fala com ele é de suma importância.

Secretaria- Como posso lhe anunciar quando ele chegar?

Lisa- Não preciso ser anunciada, o senhor Ford me conhece perfeitamente, agora vou esperá-lo em sua sala.

Secretaria- Senhorita, não sei se ele vai gostar, mas como vocês se conhecer, suponho que não haverá problema.

Lisa- Não se preocupe, não haverá problema algum.

Secretaria- Tudo bem.

Entro na sala do Arthur e me surpreendo com o tamanho, tudo é bem sofisticado, me aproximo para ver algumas fotos que estão sobre a sua mesa, uma se trata dele com sua mãe Antônia e a outra é com a Joana, será que quando éramos casados ele tinha alguma foto nossa, acredito que não, as devolvo para o mesmo lugar e vou até janela, fico admirando a linda vista, mesmo sem querer uma lágrima cai, enxugo rapidamente assim que ouço a sua voz.

Ao me virar, percebi que ele está surpreso por me ver na sua sala, me recomponho e falo o real motivo da minha visita, ele continua sério, sem, expressar qualquer coisa, seus olhos fixo sobre mim, faz meu corpo aquecer, ele ainda mexe muito comigo, mas preciso me manter firme, não posso deixar que um simples olhar me desmorone, também não quero que ele perceba o que ainda tem algum efeito sobre meu corpo.

Arthur- Então, você veio tentar um acordo?

Lisa- Sim, espero que possamos encontrar a melhor solução, para ambas as partes.

Todos sabemos que o acordo jurídico é um instrumento para resolver conflitos de modo amigável. Ele não exclui a participação do poder jurídico, mas da celeridade ao processo, promovendo o consenso entre ambas as partes.

Para que um acordo judicial der certo é preciso que uma das partes interessada se manifeste querendo a negociação, no nosso caso é o Felix, ele quer um acordo, mesmo sabendo dos seus direitos e que não fez nada ilícito.

Esse acordo pode ser feito em qualquer fase e instância do processo, caso o Joaquim aceite, teremos que comparecer na audiência de conciliação e mediação conforme a definida pelo juiz.

Às vezes é necessário mais de um encontro para estabelecer todas as condições do acordo, mas como o Felix está disposto a acabar com isso logo, tudo poderá ser resolvido em uma única audiência.

Arthur- Lisa...

Lisa- Por favor me chame de Dr Hernandes

Arthur- Dr Hernandes, o Joaquim não está interessado em fazer qualquer acordo, ele só quer os seus direitos.

Lisa- Senhor Ford, você sabe que o meu cliente nunca faria isso com outro concorrente.

Arthur- Eu não sei de nada, para mim o que vale são as evidências e nada, além disso.

Lisa- Tudo bem, já que não entramos em um entendimento em comum, nos veremos no tribunal.

Arthur- Tudo bem, mas aposto que uma advogada iniciante e sem experiência não será páreo para mim.

Lisa- Veremos.

Dito isso me levanto e saio pisando firme da sua sala, estou furiosa, quem ele pensa ser para debochar de mim assim, está certo que ele é um excelente advogado, mas nem por isso sou menos que ele, então que venha as audiências, vou provar a todos o quanto eu sou boa.

(***)

De volta a empresa do Felix, vou direto para minha sala, entro e caiu na minha cadeira, não acredito que consegui falar com o Arthur sem transparecer uma fraca, mesmo que por dentro eu estivesse apavorada.

Ligo o meu notebook e dou continuidade ao meu trabalho, mas logo paro o que estou fazendo, devido as minhas pernas começarem a doer, não acredito que está chovendo.

— Droga.

Falo já me levantando e indo até o sofá, tiro meus sapatos e me deito, esticando-as, pois a dor está ficando cada vez mais forte e para piorar eu não trouxe o remédio que amenizar essa dor um pouco.

Felix- Oi, Lisa.

Lisa- Oi!

Felix- Está tudo bem? (Diz se aproximando)

Lisa- Mais ou menos

Felix- Como assim, o que você tem?

Lisa- Está chovendo?

Felix- Sim, como você sabe?

Lisa- Parece até estranho, mas toda vez que chove minhas pernas doem bastante.

Felix- Na verdade, é estranho mesmo, mas porque isso acontece?

Lisa- Isso começou a acontecer depois que sofri um acidente de carro.

Felix- Como foi esse acidente?

Lisa- É uma longa história, depois eu te conto.

Felix- Tudo bem.

As dores aumentam mais, faço de tudo para, suportá-las, o Felix vendo o meu sofrimento se aproximar, senta no sofá e inicia uma massagem nas minhas pernas, me deixando toda sem jeito, mas a dor está tão intensa que não ligo por está sendo massageada pelo meu chefe.

Suas mãos grande apertam minhas pernas e vão subindo até as minhas coxas, me causando certas sensações, seus olhos encontram os meus e a medida que ele massageia, eles ficam um pouco escuro, tento desviar o meu olhar, mas não consigo, é como se estivesse hipnotizada.

Sinto que o clima mudou, mesmo com dor retiro minhas pernas no seu colo e o agradeço.

Lisa- Obrigada, Felix, pela massagem.

Felix- Disponha. (Diz me dando um lindo sorriso)

O que aconteceu aqui foi esquisito, não sei se o que senti foi real ou foi só coisa da minha mente, mas eu senti algo crescendo dentro da sua calça. 

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