05.O Diamante de Londres

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Chegamos tarde da noite e tudo o que eu sabia fazer nessa manhã seguinte era ficar na cama até um pouco mais tarde. Fazia um tempo desde a última vez que eu havia bebido tanto, a resseca estava forte e o sono ainda me consumia. Mais dormindo do que acordada eu escuto alguém bater repetidas vezes na porta.

— Quem é? - Resmungo.

— Anthony! - Ele responde.

— Vai embora! - Digo voltando a dormir.

Sem me dar ouvidos, o garoto entra no quarto se vergonha alguma e vem até mim segurando um jornal.

— Eu quero dormi Anthony, me deixa em paz. - Coloco o travesseiro no rosto e me viro.

— Você vai querer ver isso, diamante de Londres. - Ele se senta ao meu lado.

— An? - Abro os olhos.

De imediato me levantei e sentei na cama, logo pegando o jornal e logo na primeira cama vejo uma foto minha, juntamente com o título "O diamante de Londres".

— Lê pra mim. - De forma ansiosa dou para o mesmo.

— "Para algumas pessoas o talento vem com o tempo, para outras apenas com muita técnica e treino, e de vez em quando surge uma pessoa para quem o talento já vem no sangue." - Ele lê com empolgação.

— E o que mais? - Sorrio.

— "De vez em quando uma pequena estrela surge e nos impressiona com sua genuinidade, no que pode ser um talento muito invejável. Mas e se essa pequena estrela já viesse de uma linhagem de musas? Uma menina jovem e genuína, com olhos azuis e cabelos claros. - Lê detalhadamente.

— E...? - Olho para Anthony.

— "Seguindo os passos de sua mãe, a musa de Londres Hanna Cooper, Alana vai aos poucos e mostra que o talento já está em seu sangue. Ela
possui olhos brilhantes, é confiante e tem o mesmo brilho que sua mãe tinha. Alana Shelby continua chamando a atenção de todos, sendo chamada de O Diamante de Londres." - Ele termina.

[ foto ]

— Não tinham uma foto melhorzinha não? - Anthony brinca

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— Não tinham uma foto melhorzinha não? - Anthony brinca. - Você está toda torta.

— Idiota! - Dou risada, lhe dando um empurrãozinho.

— Eu sabia que uma hora isso ia acontecer, é o seu destino. - Ele sorri.

— Eu tenho medo de falhar, de decepcionar e sujar a reputação da mamãe. - Suspiro.

— Você não é a mamãe, você é a Alana! - Segura meu rosto.

— Eu te amo seu bobão. - O abraço.

— Relaxa, se você cair, a gente cai junto. - Passa a mão em meu cabelo.

— Você é a única pessoa pra quem eu nunca menti na vida, eu juro por Deus. - Encosto o queixo em seu ombro. - Eu confio em você mais do que em qualquer um no mundo.

Legados - Meu Eterno Shelby IIOnde histórias criam vida. Descubra agora