— Não venha com frases emblemáticas, a história não irá se repetir. - Trinco o maxilar.
— Eu sei que não. - Ele assente. - Estou curioso para saber como será essa nova história. - Sorri de forma satisfatória.
— Atrapalho? - Margaret entra.
— Nenhum um pouco. - Saio do cômodo e passo pela mais velha.
Saio do escritório e antes que eu pudesse seguir meu caminho, ouvi os dois conversando e voltei ao ouvir meu nome.
— O que pensa que está fazendo?! - O repreende.
— Não posso mais conversar com a garota? - Ele diz.
— Eu te conheço William, acha que eu não vi o jeito que a olha! - Cerra os dentes. - Nem tente fazer a história se repetir.
— O que quer dizer com isso, Margaret? - Arquea a sobrancelha.
— Não tente a trazer pra perto, ela é amaldiçoada assim como a bastarda da mãe dela! - Bate na mesa. - Maldito foi o dia em que você a trouxe para essa casa...
— Chega Margaret! - A repreende. - Não se meta nos meus assuntos, ouviu?! - A ameaça, segurando seu braço.
— Você não aprende mesmo, não é? - Ela bufa. - Já não basta tudo o que ela destruiu, agora você quer se aproximar da cria dela?!
— Deixe a garota em paz, e eu não tenho planos de a trazer pra perto, só estava curioso para saber como era sua personalidade. - Explica.
Me desencosto da porta e então sigo meu caminho, sem ouvir o restante da conversa. Meio pensativa eu volto para sala aonde estavam todos estavam, e me sento em uma das poltronas na frente da lareira, tudo o que eu queria era ir embora.
[...]
As horas iam passando e a chuva parecia só aumentar, após o depressivo e entediante jantar, voltamos a ficar na sala enquanto todos fingiam se dar muito bem. Tudo o que eu fazia era observar o tempo lá fora, encostada no peitoral da janela. Tentei por diversas vezes ligar para alguém, mas por conta do temporal o sinal era algo inexistente.
— Já esta tarde e o temporal parece que não vai passar tão cedo. - Mosley diz. - Acho melhor o nossos convidados irem descansar.
— Temos quartos de sobra. - William completa.
— Que merda... - Bufo, suspirando fundo.
— Quem diria, logo você tendo que passar a noite aqui. - Anne ironiza.
— Parece que a sorte não esta muito ao meu favor hoje. - A ignoro.
— Vem, vou te mostrar seu quarto. - Faz um sinal com a cabeça.
Totalmente sem vontade eu me levanto e sigo s loira, que me guia até o segundo andar da casa, logo me levando até um dos quartos. Assim que entro, olho ao redor e analiso o cômodo que até era aconchegante pelo seu tamanho médio, mas assim como toda a casa possuia uma energia baixa e depressiva.
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Legados - Meu Eterno Shelby II
Fanfiction{ 𝟐 𝐓𝐄𝐌𝐏 𝐃𝐄 "𝐌𝐄𝐔 𝐄𝐓𝐄𝐑𝐍𝐎 𝐒𝐇𝐄𝐋𝐁𝐘" } Os anos podem passar, mas o legado de uma família sempre permanece. Hanna e John viveram sua grande história, e agora é a hora de passarem o seu legado e deixarem sua descendência escrever a su...