30.Onde tudo começou

140 13 0
                                    

— Não venha com frases emblemáticas, a história não irá se repetir. - Trinco o maxilar.

— Eu sei que não. - Ele assente. - Estou curioso para saber como será essa nova história. - Sorri de forma satisfatória.

— Atrapalho? - Margaret entra.

— Nenhum um pouco. - Saio do cômodo e passo pela mais velha.

Saio do escritório e antes que eu pudesse seguir meu caminho, ouvi os dois conversando e voltei ao ouvir meu nome.

— O que pensa que está fazendo?! - O repreende.

— Não posso mais conversar com a garota? - Ele diz.

— Eu te conheço William, acha que eu não vi o jeito que a olha! - Cerra os dentes. - Nem tente fazer a história se repetir.

— O que quer dizer com isso, Margaret? - Arquea a sobrancelha.

— Não tente a trazer pra perto, ela é amaldiçoada assim como a bastarda da mãe dela! - Bate na mesa. - Maldito foi o dia em que você a trouxe para essa casa...

— Chega Margaret! - A repreende. - Não se meta nos meus assuntos, ouviu?! - A ameaça, segurando seu braço.

— Você não aprende mesmo, não é? - Ela bufa. - Já não basta tudo o que ela destruiu, agora você quer se aproximar da cria dela?!

— Deixe a garota em paz, e eu não tenho planos de a trazer pra perto, só estava curioso para saber como era sua personalidade. - Explica.

Me desencosto da porta e então sigo meu caminho, sem ouvir o restante da conversa. Meio pensativa eu volto para sala aonde estavam todos estavam, e me sento em uma das poltronas na frente da lareira, tudo o que eu queria era ir embora.

[...]

As horas iam passando e a chuva parecia só aumentar, após o depressivo e entediante jantar, voltamos a ficar na sala enquanto todos fingiam se dar muito bem. Tudo o que eu fazia era observar o tempo lá fora, encostada no peitoral da janela. Tentei por diversas vezes ligar para alguém, mas por conta do temporal o sinal era algo inexistente.

— Já esta tarde e o temporal parece que não vai passar tão cedo. - Mosley diz. - Acho melhor o nossos convidados irem descansar.

— Temos quartos de sobra. - William completa.

— Que merda... - Bufo, suspirando fundo.

— Quem diria, logo você tendo que passar a noite aqui. - Anne ironiza.

— Parece que a sorte não esta muito ao meu favor hoje. - A ignoro.

— Vem, vou te mostrar seu quarto. - Faz um sinal com a cabeça.

Totalmente sem vontade eu me levanto e sigo s loira, que me guia até o segundo andar da casa, logo me levando até um dos quartos. Assim que entro, olho ao redor e analiso o cômodo que até era aconchegante pelo seu tamanho médio, mas assim como toda a casa possuia uma energia baixa e depressiva.

 Assim que entro, olho ao redor e analiso o cômodo que até  era aconchegante pelo seu tamanho médio, mas assim como toda a casa possuia uma energia baixa e depressiva

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Legados - Meu Eterno Shelby IIOnde histórias criam vida. Descubra agora