{ 𝟐 𝐓𝐄𝐌𝐏 𝐃𝐄 "𝐌𝐄𝐔 𝐄𝐓𝐄𝐑𝐍𝐎 𝐒𝐇𝐄𝐋𝐁𝐘" }
Os anos podem passar, mas o legado de uma família sempre permanece. Hanna e John viveram sua grande história, e agora é a hora de passarem o seu legado e deixarem sua descendência escrever a su...
Fechei meus olhos e naquele momento foi como se um filme passasse pela minha cabeça, cada momento de minha vida, dos mais felizes até os dias mais sombrios, então essa era a sensação de estar prestes a morrer.
— Hoje é o seu dia de sorte. - Ele abaixa a arma. - Eu não vou te matar.
— Meu Deus... - Digo aliviada, colocando a mão no coração.
— Mas eu preciso de um cheque pra sumir do mapa, ou quem morre sou eu. - Explica.
— Por que mudou de ideia? - Me viro para ele.
— Você se parece com a minha filha. - Ele diz, retirando um talão de cheque do carro.
— Não vai me dizer quem te contratou? - Pego o talão e faço um cheque com uma quantia razoável.
— Eu sou apenas um pião moça, não sei quem está por trás disso. - Ele responde. - Agora siga seu caminho, antes que eu me arrependa. - Ele diz seriamente.
Olho para os lados encaro aquela rodovia completamente deserta, minha única opção era simplesmente andar sem rumo e torcer para encontrar ajuda. O homem parecia instável mentalmente e antes que pudesse mudar de ideia, eu corri para bem longe, até que não pudesse mais ver o carro.
Eu não fazia a mínima do que fazer ou para onde ir, meu coração ainda estava acelerado pelo susto e não era nada encorajador andar sozinha em uma rodovia. Mas preferi focar em meu objetivo, eu precisava chegar no The Empire de qualquer jeito, muita coisa estava em jogo, inclusive o nome da minha mãe.
[...]
Eu já estava andando por cerca de 15 minutos, praticamente sem esperança eu paro perto de uma árvore para descansar meus pés. Eu não podia acreditar que tudo isso estava acontecendo logo hoje, e muito menos imaginar quem poderia ter contratado aquele homem para me matar. As coisas estavam ficando mais sérias do que imaginei, quanto mais crescemos nesse meio, mais perigo corremos.
Ouço então uma música sendo tocada de longe, no mesmo instante me levantei e procurei dr onde vinha, logo a seguindo. Eu não podia acreditar no que eu estava vendo, não era apenas uma pessoas, mas sim várias, parecia uma festa, ou melhor, era uma corrida clandestina. Fui me aproximando e retirei o gorro da cabeça, para que aliviar a desconfiança que sentiriam da desconhecida que ali chegará.
— Opa opa, olha o que temos aqui. - Um homem se aproxima.
— Uma princesinha. - O outro completa, estava fedendo a álcool.
— Algum de vocês pode me dizer qual é a forma mais rápida de chegar ao centro? - Pergunto.
— Vem que eu te mostro. - Vem pra cima de mim.
— Não se atreva! - Coloco o canivete em seu pescoço.
— Opa! Se acalma eu só queria ajudar. - Ele se assusta.
— Solta isso garota. - O amigo tenta o ajudar.
— Precisa da minha ajuda amor? - Uma voz familiar diz.
Olho para trás e finalmente avisto um rosto conhecido, o último que imaginei ver em um momento como esse. Phillipe se aproximava calmamente, com as mãos no bolso da calça e os ombros retos, focando sua atenção em mim.
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