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-Millie-

Passo um longo tipo admirando a mulher à minha frente, esta maravilhosa, vestindo uma terno creme, justo ao corpo, no pé está com mocassim da mesma cor da roupa. O cabelo cor de fogo, amarrado perfeitamente em um rabo.  A maquiagem bem feita, tudo nela está maravilhoso.

E ela parece fazer o mesmo comigo, só que diferente da minha feição boba, a dela está cínica, com um meio sorriso no rosto e não deixando de analisar meus seios que estão quase pulando para fora do vestido.

-você está linda. -digo tentando não demonstrar estar nervosa com sua olhada. -vamos? -tranquei a porta.

-você está incrível. -me encarou de cima à baixo, mais uma vez. -vamos sim. -segurou minha mão me levando até o carro.

Foi uma ótima cavalheira, abriu a porta para mim e quando chegamos puxou a cadeira.para que eu sentasse, ela está tão elegante está noite, e esperei tanto por esse contato ainda mais íntimo com ela...

Estamos em um dos restaurantes mais famosos da cidade, que é conhecido por ser um ótimo local para encontros românticos de casais apaixonados.

É lindo tem um toque amadeirado, mas também traz toda a sua riqueza no ambiente, é sofisticado. Nunca tinha vindo aqui, até porque não tinha o mais importante, o par.

-eu vou querer o Ravióli de berinjela ao molho de sálvia, e você? -perguntou.
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-Salmão ao molho de pimenta rosa. -o garçon anotou.

-e para beber, Senhoritas? -perguntou.

-traga o melhor vinho que tiver. -Sadie pegiu e entregou o cardápio para ele.

-certo, de sobremesa?

-traga o especial da casa. -pediu. -obrigada. -dispensou o moço.

-você vem muito aqui? -franzi o cenho tomando um pouco da minha água.

-vim uma vez, minha mãe me obrigou a vir com um amigo da família, ela queria que eu o namorasse. -fez um som de nojo.

-ainda bem que não namorou ele. -disse desviando o olhar.

-por que? -perguntei interessada.

-por que aí eu não poderia te pedir agora. -colocou uma caixinha vermelha, de veludo em cima da mesa.

-você não está brincando? -franzi o cenho, chocada, ela negou rindo, eu não sei nem explicar o que estou sentindo nesse momento!

-Millie, você quer namorar comigo? -balancei a cabeça várias vezes, que sim, sentia a vontade de chorar emocionada, mas me continuou enquanto ela colocou o anel no meu dedo e depois eu coloquei no dela. -agora eu posso te chamar de amor, com total direito. -se esticou por cima da mesa me dando um selinho.

-eu te amo... -a olhei com tanta, mas tanta admiração, admirando minha nova, mas namorada, perfeita e maravilhosa, como ela pode me amar, ela muito mais perfeita que eu!

-eu te amo mil vezes mais, amor. -declarou segurando minha mão e depositando um beijinho casto nela.

E nosso pratos chegaram, interrompendo nosso momento de casal feliz... Comemos conversando sobre nossas vidas e ressaltando o quanto nos amamos, foi um conversa muito agradável.

Depois permanecemos tomando o vinho enquanto o garçom não trazia a conta, quando chegou ela pagou sem nem eu ver, briguei com ela. Depois fo os embora, ela decidiu passar na casa dela antes de irmos para a minha.

E como já podia se imaginar o Simba voou em mim, assim que desci do carro ele avançou e pulou em cima de mim, me fazendo cair em cima do gramado, pelo menos, Sadie veio correndo me acudir, eu acbei rindo depois do susto, ele começou a lamber meu rosto, ofegante em cima de mim.

-meu Deus Millie! -ouvi ela correndo. -tá tudo bem com você? -me puxou do chão. -que isso filho? -adverte o cachorro. -já te disse pra deixar a Millie em paz! -ele fez um chorinho. -não fica triste... -passou a mão nele.

-ele é bem dramático não é? -falei divertida.

-precisa ver o escândalo que ele fez ontem quando fui buscar ele no parquinho. -segurou minha mão. -vem, vamos entrar. -assenti caminhando ao seu lado.

-eu vou... -falei tirando meus sapatos, para ficar mais confortável. -vou usar o banheiro, pode me levar? -ela olhou para mim assentindo.

-claro, não se lembra onde é? -começou a subir as escadas na minha frente.

-na verdade lembro... -mordi o lábio vendo a calcinha marcando na bunda dela...

-e por que não veio sozinha? -deu um risinho, me olhando por cima do ombro. -está olhando minha bunda? -desviei o olhar vendo ela com um sorriso açucarado me olhando.

-que? -arregalei os olhos.

-por que eu tenho a impressão de que você não me chamou para te levar até o banheiro? -estreitou os olhos parando e virando de frente para mim.

Andei até ela a olhando no fundo dos olhos e me aproximei, iniciando um beijo...

-porque talvez não seja para isso que te chamei... -sussurrei entre o beijo.

Amores de SillieOnde histórias criam vida. Descubra agora