-Millie-
São cinco da tarde e chegamos em casa, depois do sorvete fomos até a pracinha e as crianças brincaram um pouco, exceto Noah, ele está tentando nos convencer a devolver o celular, para que ele possa o usar para relacionamentos perigosos.
Mas tudo bem, não falei nada a ela, se ela der é porque ela sentiu que poderia, minha esposa já é bem rígida em castigos.
-amor, vou aproveitar que está tudo certinho aí e vou fazer a unha rapidinho, tá? -falo com ela.
-hoje? -afirmo. -ta bom amor, só não demore muito porque amanhã eu tenho trabalho. -diz.
-nao vou demorar muito, pede pizza para as crianças e o que você quiser para a gente. -digo.
-pode deixar, vou esperar você chegar.
-eu vou voltar no máximo às oito. - ela acena com a cabeça.
- e não vai me dar meu beijo? -pergunta.
-claro que vou, minha florzinha delicada. -brinco.
-pare. -finge incomodo.
-ta bom amor. -digo rindo.
[...]
-vai fazer que decoração amiga?
-pode pintar de café. -digo.
-ta bom. -diz ela pegando a cor de esmalte.
-amiga o que que você acha de unha natural? -pergunto.
-é bonita, mas as de gel são mais elegantes, e durma por mais tempo.
-é né.
-sim. -diz pintando minha unha. -por que Sadie não faz as unhas também?
-ela diz que quer fazer, só que toda vez que a chamo ela não vem. -rimos. -vou tentar trazer ela.
-traga mesmo, aí você podem fazer combinando.
-ela com certeza só vai fazer azul. -ela ri.
-verdade né, mas azul combina com ela.
-tambem acho.
[...]
Chego em casa, agora são oito horas, como disse, acredito que as crianças já estejam dormindo. Noah ainda dorme cedo, ele é bem rígido com rotinas.
Assim que abro a porta não vejo ninguém, estou com saudades da minha ruiva, ela não aparece.
Deixo minha bolsa em cima do aparador e tranco a porta. Vou até a cozinha, onde ela quase sempre está.
E lá estava ela, usando uma camisola linda vermelho vinho, e lavando as louças. Linda como sempre, o cabelo amarrado com um giz e alguns fios caídos, está extremamente concentrada no que faz.
Simba está logo ao seu lado, comendo algo em seu pote. Fico por ali mais um tempo, sem fazer zoada, apenas observando meu amor.
Quem estraga meu desfarce é a Meg que logo da um latido para mim, chamando a atenção de quem eu observava.
-vida? Nem me avisou que chegou. -saca as mãos no pano e vem até mim. -que saudades.
-saidades senti eu. -a abraço apertado.
-eu te esperei, venha jantar.
- não precisava me esperar amor.
-eu quis. -diz. -se senta, vou te servir.
-claro.
-como foi lá? -pergunta.
-foi bom, eu precisava fazer as unhas. -digo olhando minha mão. -a moça perguntou por você. -digo raivosa.
-nao fica com raiva de mim.
-nao vou, mas não quero mais ir lá.
-e você não precisa ir meu bem, vamos achar outro salão.
-uhum. -respiro fundo. -obrigada amor. -eoa coloca o prato já mesa.
-agora é só você colocar no prato.
-eu sei. -rimos.
Comemos e conversamos muito, ela acertou quando pediu massas para o jantar, estava uma delícia.
Logo nos subimos, eu estou cansada, um dia sem babá já consegue me enlouquecer.
Tomei um banho rápido e me deitei na cama, estava quase dormindo quando Sadie saiu do livro que estava lendo.
-voce quer uma massagem? -pergunta já fazendo.
-sim, por favor.
-a Senhora que manda. -diz.
-por que está me servindo tanto assim?
-an? Nada não. -continua.
-fala logo.
-eu quero... -fica vermelha.
-gostosa. - digo me virando. -vem aqui.
Ela sobe na cama, engatinhando até mim. Começamos a nos beijar, eu estava louca para fuder com ela.
Logo estamos tirando a roupa, Sadie fazia isso rápido, em questão de segundos estávamos sem nada.
Aos poucos, no ritmo do beijo, nossos corpos foram se alinhando até que estávamos em uma belíssima tesoura, nos esfregando com agilidade e muito prazer.
O quarto exalava sexo, os gemidos, as falas, os toques, cada movimento, tudo muito sensual.
Logo nós gozamos, sendo delicioso. Assim que isso aconteceu eu relaxei. Foi como se tivesse passado horas de sono e meu corpo inteiro relaxou. Mas o cansaço permaneceu.
-porra que delícia. -dissemos juntas.
-o sexo com você é incrível. -diz.
-eu sei, por isso você é tão viciada. -viro para ela.
-eu sou mesmo. -se vira tambem, ficando cara a cara.
-eu estava precisando, obrigada. -lhe dou um beijo.
-não tem do que agradecer, gostosa.
-vamos dormir? Fiquei com sono. -falo.
-claro. -vira para o outro lado, indicando que quer ser a concha menor.
-era minha vez. -dou risada me aconchegando nela.
-perdeu bebê.