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Um dia depois...

-Sadie-

Uma manhã agitada por aqui, os bebês não param de mamar e choram porque o leite da Mills ainda não chegou. A pediatra disse que era normal e que era para continuar a colocar eles para mamar.

Eu estou agora conversando com os meus pais, minha mãe disse que o noah teve uma crise hoje, por que ele queria ir de pijama para a escola.

Eu disse a ela que deixasse ele em casa por hoje para não acabar estressando muito ele. Até porque ele deve estar agoniado com a mudança de rotina no meio da semana, se ele dorme na casa dos meus pais é nos fins de semana e é só quando ele pede, quando ele quer.

Mandei algumas fotos deles para ela, tão lindos meus bebês. A Millie é uma mãezona linda, guerreira, estou tão feliz esses dias.

 A Millie é uma mãezona linda, guerreira, estou tão feliz esses dias

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Tirei inúmeras fotos deles, meus fofinhos. O da esquerda é o Ben e o da direita é o Guel.

-Amor! -sussurrou.

-oi? -a olhei.

-pega aqui. - ela estava com eles dormindo no colo.

Me levantei indo até ela, eu estava com saudade de um abracinho, mas é claro que eu não vou pedir né, esperar ela querer.

Peguei o Miguel e que estava quase caindo do colo dela e levei ele até aquele bercinho que fica no intermediário entre a cama e o meu sofá.

Coloquei ele com cuidado e arrumei os paninhos em volta dele, para fazer uma caminha, e ele dormir por mais tempo, não quero que eles acordem agora, Millie precisa descansar um pouco.

Depois fiz o mesmo com o Benjamin e fui até a cama, ficar com a minha esposinha, estou morrendo de saudade de ficar no grude com ela. Eu até disse que não iria pedir mas é impossível.

-como você tá? -parei de frente pra ela.

-eu tô bem, amor. -abraçou minha cintura.

-tá mesmo? -alisei suas costas, fazendo um carinho.

-tô sim, agora que está doendo um pouquinho na minha vagina mas é normal né. -deu de ombros.

-sim, deve ser os pontos, mas quando o médico vier, você fala com ele. -fiz um cafuné nela, nem contei né? Ela está com o cabelo bastante loiro agora, está linda.

-pode deixar. -me apertou mais. -queria que você dormisse comigo... -choramingou.

-logo vamos poder fazer isso, relaxa. -beijei o topo de sua cabeça.

-deita aqui do meu lado? -pediu.

-não pode, vida, vai que chega alguém aí. -lamentei.

-poxa... -cheirou minha camisa. -você cheira tão bem.

-concordo, mas você cheira melhor. -continuei alisando seu cabelo.

-bom dia, Senhoras Sink. -entrou no quarto. -eu sou o Romilson, sou o médico que iria fazer o seu parto, porém quando chegaram eu tive um imprevisto, e meu colega me substituiu. -explicou. -ele foi paciente com você? -puxou a cadeira de uma mesa que tem ali do lado.

-foi, até. -Millie respondeu.

-e a senhora está sentindo algo de anormal? -perguntou pegando seu caderninho.

-bom, esta doendo um pouco na costura, meu leite ainda não chegou e eu estou com um pouco de sono. -respondeu.

-certo, vou avisar a pediatra Eduarda e ela vai providenciar um leite para eles, já que o seu ainda não chegou. -continuou escrevendo. -mas não se preocupe que é bem pouquinho e eles vão continuar com a amamentação.

-tudo bem, obrigada. -respondeu.

-certo, está na hora do seu banho, a Senhora consegue ir sozinha ou precisa de uma enfermeira? -perguntou.

-eu posso andar assim? -perguntou.

-não só pode, deve, mamãe. -respondeu. -vamos fazer o seguinte, você vai tomar banho, e depois do seu almoço eu retorno aqui para fazermos uma caminhada pelo corredor.

-tudo bem, me ajuda, amor. -se ajustou para levantar.

-claro. -segurei sua mão.

-bom, vou deixar vocês agora. -se levantou. -até logo. -foi até a porta e saiu.

Entramos no banheiro e a Millie pediu para fazer um xixi no vaso primeiro. Eu assenti e saí do banheiro. Fui separar a camisola que ela vai vestir quando sair.

Muito linda por sinal,  vermelha e com renda, mas é bem tapado, claro. Separei mais algumas coisas, o sabonete dela, escova de dentes e tal, a bolinha que ela trouxe com isso, mas a maioria é desnecessário então peguei só o que ela vai usar, a toalha que ela trouxe e fui até o banheiro novamente.

-porra, Sadie! -gritou baixo.

-o que? -perguntei sem entender.

-sai daqui porra, tá cheio de sangue. -reclamou.

-mas eu tenho quebte ajudar. -entrei no banheiro. -não ligo pra isso. -dei de ombros.

-que inferno. -levantou ignorante.

-para com isso, somos casadas, não precisa dessa agonia, além de que não tem nada que eu já não conheça aí. -coloquei as coisas em cima da pia.

-aff. -ligou o chuveiro.

-eu vou lavar suas costas e te entregar as coisas tá? -peguei o chuveirinho e mirei nela.

-besta. -riu baixo.

Fiquei a ajudando, mas foi rapidinho já que ela estava com medo deles acordarem e não da tempo de ela almoçar.

Amores de SillieOnde histórias criam vida. Descubra agora