Capítulo 13

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RAFAELLA

Mais um fim de semana havia chego, e com ele, minha viagem de volta para a minha Cidade natal. Porém, iríamos passar em Uberlândia apenas para eu visitar o escritório sede da minha empresa, e tratar de algumas coisas. Logo iríamos para a chácara em Goiânia.

Pousamos às oito da manhã de sexta-feira no aeroporto de BH, onde meu pai e sua esposa já nos esperavam. Sofia dormia no colo de Flávio, que carregava sua mochila na costa, e a casinha móvel de Pluma. Enquanto eu puxava as duas malas, minha e de nossa filha. Foram longos minutos de viagem à carro, até que chegamos em meu escritório, e Flávio seguiu direto para a casa do meu pai, com ele, a esposa e nossa filha.

Passei a manhã resolvendo algumas pendências com minha equipe, aproveitando que eu estava ali. E quando o relógio apontou para o horário de almoço, me despedi de todos, na promessa de encontrar minhas primas na chácara logo mais, e segui para casa do meu pai em um carro de aplicativo.

Após o almoço pegamos a estrada até a chácara, onde minha mãe mora com meu irmão, a esposa, e seu novo marido. Não demoramos muito para chegar, apenas algumas horinhas. Os pais de Flávio já haviam chegado, e foi aquela festa quando nos viram. Principalmente Sofia.

Tomamos nosso banho e voltamos para a sala, onde conversamos bastante antes do jantar ser servido. Matamos um pouco da saudade. Sofia não largava os avós. Minha sobrinha que estava com dois meses de nascida, não saía do meu colo. Eu queria matar a saudade de quando minha filha tinha essa idade, e Flávio brincou perguntando se eu não queria mais um.

- Depois...- Respondi com ar de risos, fazendo quem estava por perto, rir também.

- Muito trabalho.- Renato respondeu brincalhão.
- Eu não sabia que ter filho era esse trabalho todo.-

- Desse tamaninho né?!- Minha cunhada também brincou.

- Tem mais gastos que nós adultos.- Voltei a dizer, observando Stella em meu colo.

Permanecemos ali na sala, até que minha mãe nos chamou para a mesa. Após esse momento, seguimos para a varanda externa. Minhas primas já haviam chego e estávamos todos conversando. Flávio estava ao meu lado, e eu estava escorada em seu corpo, morta de cansada, recebendo as massagens de Julia em meus pés.

- Que folga em...- Meu pai chegou nos servindo mais cervejas, se referindo ao meu estado.

- O senhor fez uma filha folgada, Tião.- Flávio brincou, pegando uma das latinhas.

- Estou vendo que sim.-

- A Fê não veio com vocês?- Marcella perguntou, também pegando a sua.

- Hoje ela ficou segurando as pontas no escritório, mas disse que talvez vem amanhã para o churrasco.- Respondi, pegando a minha. - Essa aqui é a última. Já vou deitar.- Avisei para o meu marido, que assentiu em concordância.

Quando finalizei a latinha, permaneci ali mais alguns minutos até encerrar o assunto a qual estava tendo com minhas primas, e me despedi de todos. Flávio ainda ficou, batendo papo com Rodolfo, seu pai, meu pai e Gedeão. Me despedi de minha sogra, minha mãe e minha madrasta na cozinha, e chamei Sofia para dormir. A exaustão já havia me alcançado.

Me troquei, e após vestir a frauda descartável em minha filha, nos deitamos. Sofia não demorou para pegar no sono, bastou consumir uma mamadeira cheia de mingau, e então desmaiou. Em seguida, também hibernei.

****

Na manhã seguida, às oito, todos já estavam de pé. Flávio se despediu de mim e foi para a Matriz do escritório, onde hoje ele trabalharia. E após o café, seguimos para o riacho no fim do condomínio. Era uma espécie de cachoeira. Aproveitamos a manhã toda entre tomar banho no rio e piquenique. Na hora do almoço todos já estavam de volta. Maria, a moça a qual ajuda mamãe em casa, já nos esperava com a mesa pronta. Almoçamos de forma tranquila, entre conversas e risadas. Sofia dormiu logo após um banho depois da refeição, e eu aproveitei o tempo livre para ler debaixo da árvore. Quase todos ali haviam aproveitado o momento de descanso.

Eu, Tu, Eles!Onde histórias criam vida. Descubra agora