Capítulo 12

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GIZELLY

Tirei o sábado exclusivamente para me dedicar à noite do vinho com Rafaella. Ela vinha me cobrando esse evento, desde o dia em que levamos as crianças para almoçar. Já fazia aproximadamente vinte dias, e ela não tirava isso da cabeça. Por isso me propus em fazer com que essa noite fosse inesquecível. Sem defeito algum. Não queria decepciona-la de forma alguma, sua primeira vez aqui em minha casa. Sei que não é nada demais, porém eu venho me empenhando muito em agrada-la. Sei dos motivos, e é por isso que eu enrolei tanto para esse vinho finalmente sair.

Estar com Rafaella todos os dias tem sido agradável demais. Ainda mais em pausas entre uma reunião e outra. Sair por alguns minutos com ela, em direção ao cyber café bem em frente ao prédio, e passar esse tempo entre risadas e conversas aleatórias, tem sido primordial. Mas deixar de deseja-la ja é demais para mim.

Não me peçam, pois está sendo difícil demais. No entanto, ainda sim, eu preservo a nossa amizade. Tudo na base do respeito.

Difícil respeito.

O dia passou como uma lesma. Não sei se por eu estar ansiosa demais, ou se realmente o tempo parou no dia de hoje. Após o almoço eu fui ao mercado. Como ela ficou de trazer o vinho, eu fiquei de preparar os aperitivos. Comprei algumas coisas doces e salgados. Comprei também queijo e barras de chocolate para um fondue.

Quando cheguei em casa, tomei um banho e organizei a varanda da frente. Esse que dar entrada para a sala. Arrumei as almofadas no sofá externo, e coloquei lenha na brasa da lareira de chão. Depois disso fui para a cozinha.

Cortei os salames, preparei os camarões, fiz algumas torradinhas com tomate e orégano, e espetei no palito alguns palmitos em cubinhos junto de algumas azeitonas. Por fim deixei tudo organizado na bandeja e fiz o mesmo processo com os doces. Biscoitos, marshmallow, goiabada, e entre outras coisas.

Gabriel estava como eu. Nervoso à espera de Sofia. Ele ja havia escolhido qual filme os dois assistiriam em seu quarto, e pediu para que eu fizesse pipoca.

Por volta das seis da tarde, já estávamos cansados de esperar. Porém eu havia marcado às sete com Rafaella. Nós dois é que estávamos apressados demais.

Minutos mais tarde, faltando menos de dez minutos para elas chegarem, resolvi mandar uma mensagem, apressando as coisas.

Minutos mais tarde, faltando menos de dez minutos para elas chegarem, resolvi mandar uma mensagem, apressando as coisas

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Às sete horas e trinta minutos o interfone tocou, fazendo com que Jack e Ana latissem. Pela câmera de segurança pude ver Rafaella segurando a mãozinha da filha, enquanto a mesma segurava a coleira de sua cachorrinha. As duas distraídas em frente ao portão, com o animalzinho balançando o rabo. De onde eu estava, acionei o destrave e o portão se abriu para que elas entrassem.

Tanto os cachorros, quanto Gabriel, saíram quintal à fora. Mais cedo Rafaella havia me informado que o marido não estaria em casa, e por consequência ela teria que trazer o animalzinho de estimação. Alegou sobre ela ser bagunceira demais, a ponto de destruir a casa quando está sozinha. Até cogitou de transferirmos nossa noite para o seu apartamento, porém eu rapidamente fiz questão que ela trouxesse o animalzinho. Eu não me sentiria bem estando em sua casa, com a presença do marido por cada canto.

Eu, Tu, Eles!Onde histórias criam vida. Descubra agora