O baile de máscaras..

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Depois de dizer aquilo, Mariela puxou Charlie pela mão e Charlie saiu andando, se misturando entre os convidados até Steve não conseguir mais ver ele.

— Era o Charlie? — Indagou Alana, franzindo o cenho.

— Eu.. não sei, acho que não era! — Disse Steve, fazendo um deboche indirecto.

No mesmo instante, Rony apareceu e olhou pra Steve.

— Olhem só o que nós temos aqui..— Ele deu um abraço em Steve.— O príncipe e a princesa da noite.

— Boa noite.— Disse Nicole, olhando pra Rony.

— Nicole, você está linda! — Disse Rony.— Chapeuzinho vermelho!?

— Oh, muito obrigada.— Respondeu Nicole.— Você também está bonito, vestido de Charlie Chaplin.

— Quer dançar?

Nicole olhou pra Alana e depois aceitou. Alana acenou positivamente com a cabeça, dando força.

— Mas é claro, só se for agora.

Rony estendeu a mão e Nicole segurou, depois eles saíram dançando juntos, caminhando até o centro da sala.

[...]

Do outro lado, Bob estava saindo do banho, quando percebeu que ninguém estava e entrou no quarto de Charlie.

Caminhando lentamente, vestindo somente uma toalha, ele foi até a cama de Charlie e pegou no travesseiro. Depois, levou o travesseiro até o seu rosto, sentindo o cheiro do mesmo.

— Ai, Charlie..— Disse ele.— Você é meu, só meu!

Depois, ele tirou a toalha e começou a se tocar, enquanto sentia o cheiro de Charlie naquele travesseiro.

[...]

— Aconteceu tanta coisa, e parece que com tudo, a gente nem mesmo teve tempo pra conversar.— Disse Marla.— Eu estou falando com você, Antônio.

— O quê que você quer eu diga, Marla? Que eu quase botei a gente na rua? Que eu sou um fracassado!? Que pena, isso já está óbvio.

— Eu quero que você pare e pense, Antônio. E eu não vou deixar você virar o jogo ao seu favor.

Antônio suspirou fortemente e olhou para o lado, com os olhos marejados.

— Eu estava ganhando, estava quase ganhando..

— Quando você apostou a nossa casa, Antônio? Quando você não pensou na gente?

— Eu não fiz de propósito, Marla. Eu..

— Você simplesmente agiu no impulso, Antônio. Já está na hora de você entender que tudo o que você faz, afeta os que estão ao seu redor. Você não entende?

Antônio começou a chorar.

— Eu tentei parar, mas é mais forte do que eu. Quando dou por mim, já estou lá. Eu...— Ele não conseguiu terminar a frase, de tanto chorar.

Marla se aproximou dele e segurou na sua mão.

— Você está com um problema, meu amor. Agora, a gente vai resolver esse problema gigante. Depois, a gente cuida disso, mas por enquanto, você tem que parar, por favor.

— Eu não quero mais, amor. Eu vou parar, prometo.

Eles as abraçaram.

— Sh.. sh.., calma.— Disse Marla, afagando os seus cabelos.— Vai dar tudo certo, a gente vai ultrapassar essa.

— Desculpa, desculpa, meu amor.

[...]

- Onde você está?
- No carro azul, que está ao lado da padaria.”

Ele Me Deixa Louco Onde histórias criam vida. Descubra agora