Dias depois

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Alguns dias se passaram e Steve já estava tendo alta.

— Alô.. Charlie? — Chamou Steve.

— Oi, tudo bem? — Respondeu Charlie, do outro lado da linha.— Queria vir te buscar, mas eu já faltei muito na faculdade, e...

— Não, eu entendo.— Disse Steve, abrindo um sorriso.

— Tudo bem?

— Tudo, e aí?

— Bem melhor agora! — Respondeu Charlie.— A minha mãe também teve alta. Nossa, parece que as coisas estão finalmente voltando ao seu lugar.

— É, fico feliz em saber que você está bem. A gente pode se ver hoje? Estou com saudades!

— Steve, a gente se viu ontem.— Disse Charlie, soltando uma gargalhada boba.

— Eu sei, mas...

— Eu também estou com saudades!

Steve abriu um sorriso ao ouvir aquilo.

— Você vem me buscar? A gente vai para onde você quiser! — Respondeu Charlie, abrindo um sorriso.

De uns tempos pra cá, a vida de Charlie ficou colorida e mais alegre. Consequência da aproximação de Steve.

E não era diferente com Steve.

Durante a estadia do mais velho, no hospital, Charlie não deixou de ir visitá-lo. E eles passavam horas conversando, como se já se conhecessem há anos.

— Tem certeza? Olha que ideia perigosa! — Disse Steve.

— O perigo não me assusta! — Disse Charlie.— Nós estamos constantemente em perigo.

— Escuta, você voltou a sofrer alguma ameaça? Ou algo assim? Depois que foi para a polícia?

— Não, não voltou a acontecer.— Respondeu Charlie, ficando um pouco pensativo.— Olha, graças a De...

— O que ia falar?

— Esquece..— Disse Charlie.— Tem certeza que está bem? A ferida não voltou a sangrar?

— Às vezes tem um leve sangramento, mas nada grave. Eu estou bem, Charlie. Obrigado pela preocupação.

Charlie abriu um sorriso.

No mesmo instante, a porta do quarto em que Steve estava, foi batida.

TOC TOC TOC...

Sem esperar uma resposta, ela entrou.

— Oi, filho.— Disse Catalin.

— Mãe? — Indagou Steve.— Eu tenho que desligar, Charlie. Depois a gente se fala.

— Está tudo bem?

— Sim, está tudo bem, não se preocupa.

— Tudo bem. Você me avisa quando chegar em casa..— Disse Charlie, esboçando um pouco de preocupação em seu rosto.

— Tudo bem. Tchau.— Disse Steve, abrindo um sorriso.

— Tchau.

Depois, Steve desligou.

— Estava falando com ele, né?

— Oi, mãe.

— Filho, como você está?

— Eu estou bem, mãe, obrigado.— Respondeu Steve, de maneira fria.— Quase de saída!

— Você ainda está bravo comigo, né, filho? — Indagou Catalin, se aproximando e fazendo carinho em seu rosto.

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