A explosão.

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Enquanto ouvia a explosão, Charlie foi arremessado à parede e sentiu o seu corpo estático e totalmente vulnerável.

— Steve...— Chamou Charlie, quase sussurrando.

Quando Charlie fechou os olhos, todas as lembranças que estavam ocultas vieram à mente. Lembranças de sua infância e de toda a sua vida.

Recordações que o destino manteve no sigilo até aquele momento.     

Entrando no prédio, sem pensar duas vezes, Steve foi impedido de prosseguir.

— Você não pode entrar, senhor! — Disse um dos homens que fazia parte da segurança do prédio.

— Não, eu tenho que salvar o Charlie, nós temos que tirar ele de lá, vamos..

— Não, não tem nada que a gente possa fazer, a gente já chamou a equipe dos bombeiros.— Disse outro.— Por favor, se retire, senhor.

— Me solta, eu tenho que ver o Charlie.— Steve fez força e um deles resistiu, depois Steve deu um soco nele.

— Escuta, senhor, você tem que se retirar.— Disse o outro.

Eles tentaram tirar Steve dali.

— A sua vida está em perigo, não entende?

— Vocês têm que tirar o Charlie dali, ele está lá dentro.— Disse Steve.

Depois que Steve percebeu que eles não o iam deixar entrar por bem, ele deu um soco no outro segurança e correu pra cima, pelo caminho das escadas, deduzindo que o elevador não estaria funcionando.

Chegando lá, Steve arrombou a porta e correu pra ver onde Charlie podia estar.

— Charlie? — Chamava ele, enquanto a fumaça ofuscava o caminho.

Steve entrou no quarto de Charlie e viu que não estava lá. Depois, foi para o quarto de Cíntia. E depois achou Charlie, quando foi para o quarto de hóspedes, que era o quarto em que Bob estava ficando.

— Charlie, meu amor..— Disse Steve, tentando carregar Charlie.

— Steve, você está aqui..— Disse Charlie, não sentindo o seu corpo e tossindo. Depois, ele desmaiou nos braços de Steve.

Foi naquele instante que algo explodiu e Steve e Charlie caíram no chão, inconscientes.

[...]

Do outro lado, alguém comemorava.

— Você fez bem o seu trabalho?

— Eu sempre faço. Agora, eu quero o meu pagamento.— Disse ele.— É bom que esteja certinho.

— Eu já depositei uma parte do dinheiro, a outra, só quando o Charlie estiver morto oficialmente.— Disse ela.

— Não foi o que a gente combinou. Ou você me dá o combinado, ou...

— Ou o quê? — Indagou Catalin.— Eu mato você, e ninguém fica sabendo. Você sabe que eu não estou brincando! Eu já disse, a outra parte do pagamento, só quando o Charlie estiver morto oficialmente. Eu realmente espero que tenha feito bem o seu trabalho, quero me ver livre desse problema o quanto antes.

[...]

Mariela estava em sua casa, quando resolveu dar um pulo num lugar.

Chegando lá, ela tocou a campainha.

— Você? — Indagou a mulher. Era a última pessoa que ela esperava ver ali.— Entra, por favor.

Mariela entrou.

Ele Me Deixa Louco Onde histórias criam vida. Descubra agora