Está tudo bem, meu amor.

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Depois daquele incidente inesperado, Steve foi levado ao hospital.

— Charlie? O quê que aconteceu aqui? — Questionou Karen, chegando à sua casa e vendo policiais.

— Mãe...— Disse Charlie, tentando parar de chorar.

— O que foi, meu filho? Calma, calma e respira. O que aconteceu, Charlie?

— Você tem que me levar para o hospital, mãe, por favor. O tio Bobby estava aqui e.. ele machucou o Steve. Mãe...

— Calma, meu filho. Vai ficar tudo bem.— Disse Karen, abraçando o seu filho.— Calma, calma, meu anjo.

Charlie estava muito abalado, e não era pra menos. O mau, é que as coisas não estavam prestes a melhorar, pelo contrário!

— Vocês precisam acompanhar a gente até a delegacia.

— Delegado, o meu filho está numa condição um pouco delicada. Será que seria possível dar o depoimento aqui mesmo, em casa?

— Desde que esteja tudo bem pra ele, não vejo nenhum inconveniente! — Disse o doutor.— É muito bom vê-lo de novo, rapaz. Pena que a gente sempre se vê em momentos de tristeza.

— É, infelizmente! — Respondeu Charlie.

Depois de Charlie dar o depoimento, ele fez um pedido.

— Você pode me levar para o hospital,  mãe? — Questionou ele.

Aquela situação deixou Charlie mais abalado — Ter que pedir ajuda pra ir ver o seu namorado, que estava hospitalizado.

Charlie se sentia um inútil, naquele momento.

— Mesmo que eu te leve, filho, você não vai conseguir ver ele. Bom, pelo menos, não hoje!

— Eu quero estar lá com ele, mãe. Eu estou pedindo, por favor.

— Tá bom, eu te levo, filho. Nossa, a sua história de amor com o Steve parece ter uma ligação com o hospital. Não é possível! — Disse Karen.

Eles chegaram lá, e Charlie estava bem vestido, na cadeira de rodas.

— Nossa, isso não é tão divertido quanto parece! — Disse Charlie.

Karen foi atrás de informações, enquanto isso, Mariela chegava ao hospital.

— Oi, amigo. Cadê a sua mãe? Você está aqui, sozinho?

— Oi, amiga. Não, ela acabou de sair, agora mesmo. Foi atrás de informações sobre o Steve. A gente não sabe nada dele, e...— Charlie limpou as lágrimas.

— Ah, Charlie...— Disse ela, segurando a sua mão.— Vai dar tudo certo. Confia, amigo.

Eles se olharam por uns instantes, até aparecer Alana.

— Você? O que você está fazendo aqui? — Questionou ela.— Já não basta o que aconteceu com o Steve por sua culpa, de novo!? Já percebeu? O Steve só se machuca com você! — Disse Alana, balançando negativamente a sua cabeça.— Fica sabendo que se o pai do meu filho morrer, a culpa da sua morte estará sob sua responsabilidade.

Charlie ouviu aquilo e se virou, franzindo o cenho.

— O quê?

Alana abriu um sorriso e se aproximou de Charlie, com deboche.

— Olha só pra você, querido Charlie. Você é um aleijadinho, um imprestável...

— Cala a boca, sua v*gab*nda.— Disse Mariela.— Você não se enxerga?

— É a verdade, e ela dói, mas deve ser dita. Você é um deficiente, Charlie. Nunca, absolutamente nunca estará aos pés de um homem como o Steve. Por outro lado eu..

Ele Me Deixa Louco Onde histórias criam vida. Descubra agora