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— Muito obrigada, doutor Gerar.— Disse Nicole, o acompanhando até a saída do quarto de Catalin.— Obrigada.

— Disponha, mas não se esqueçam dos conselhos que dei.

— Sim, pode deixar, doutor.— Disse Nicole.

Depois, o doutor saiu e Nicole fechou a porta.

— Você ouviu o que o doutor disse, mamãe. Tem que ficar de repouso e evitar se alterar.— Disse ela.

— A Nicole tem razão, Catalin.— Disse Alana.

— Tudo isso é culpa daquele fulano de quinta.— Respondeu Catalin.— Eu soube desde o início, o olhar daquele rapaz me pareceu familiar. Eu reconheço gente da índole dele, de longe.

— O quê que você está dizendo, mamãe? Você nem conhece ele! — Disse Nicole.— O que você tem que fazer, é se acalmar, antes que tenha mais uma queda de pressão.

— Como? Como você pode me pedir calma, Nicole Wonder? — Questionou Catalin, se alterando.— Eles se beijaram, no meio de todo o mundo, de toda a imprensa. Você tem noção do que isso pode causar?

— O quê? Um simples beijo? — Questionou sorrindo com deboche.— Ah.. por favor, mamãe.

— Esse beijo, pode manchar pra sempre a reputação da família Wonder, Nicole.

— Foi só um simples beijo, gente.

— O Steve está confuso. Eu sei, eu já fui namorada dele. Eu fui a primeira namorada dele. Esse golpista está manipulando direitinho o Steve, mas isso acabou, porque eu não vou mais permitir isso.

— E faz bem, Alana.— Disse Catalin.— Juntas, nós somos mais fortes. Eu vou ajudar você a recuperar o Steve, Alana. Agora, mais do que nunca.

Alana segurou na mão de Catalin e abriu um sorriso.

— Muito obrigada, Catalin.— Disse ela.

— Nós temos que nos certificar de que eles não voltem a se ver novamente.— Disse Catalin.

— Depois do que aconteceu, hoje, acho difícil ainda haver alguma coisa entre eles.— Disse Nicole.

Alana abriu um sorriso, enquanto olhava para o lado. Depois, olhou pra Catalin, que esboçava o mesmo sorriso.     

[...]

— Charlie? O que houve? — Indagou Bob.

— Nada, eu quero ficar sozinho.— Disse Charlie, com os olhos inchados e marejados. Depois, abriu a porta de seu quarto e a fechou, sem trancar.

Mariela abriu a porta.

— Amigo, você tem que ficar calmo.

Charlie só chorava.

— Olha só, ele disse que me amava.— Disse Charlie, se aproximando de sua amiga.

Bobby parou atrás da porta e escutou tudo.

— A gente quase se amou, Mariela..

— Charlie, você tem que parar de chorar por esse idiota. Ele não merece, amigo.

— Você tem razão, amiga. Eu odeio o Steve. Nunca, escuta bem, nunca mais eu vou olhar para a cara dele.— Disse Charlie, seguro de si mesmo e do que proferia por seus lábios.

Bob ouviu aquilo e abriu um sorriso de orelha a orelha, depois foi embora.

— Isso, amigo. Não deixe que aquele escroto abale você.

Charlie parou pra lembrar. Sua expressão facial mudou.

— O que foi, Charlie? — Indagou Mariela.

Charlie ficou calado e se levantou, fechando a porta. Depois, ele voltou a se sentar na cama.

Ele Me Deixa Louco Onde histórias criam vida. Descubra agora