Ele é o meu namorado

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— Sou eu, filho.— Respondeu Catalin.

Charlie arregalou os olhos, afinal de contas, Catalin não apoiava aquela relação.

— Steve..

— Hm?

— É a sua mãe. Você sabe que ela me odeia.— Disse Charlie, se levantando e procurando se vestir o mais rápido possível.

— Não, Charlie..— Disse Steve.— Você é o meu namorado!

Depois de dizer aquilo, Steve foi abrir a porta. Mas ele não a deixou totalmente aberta.

— Oi, mãe.

— Steve, o Rodrigo está preso, filho. Nós temos que fazer alguma coisa, você está ocupado?

— Sim, na verdade, eu estou um pouco ocupado sim.— Disse Steve.

— Me disseram que você estava aqui, fico muito feliz em saber que você voltou pra casa, meu amor. Eu..

— Não, eu não voltei pra casa, mãe. Eu só passei essa noite aqui.

— Tudo bem, filho, eu acho que o mais importante agora, é...— Catalin foi interrompida por um espirro.— Quem está aí, Steve?

Charlie já estava quase tendo um enfarte ali. O espirro foi muito inesperado, tanto, que nem Charlie o pôde conter.

— Ah, meu Deus...

— Quem está aí, Steve? — Indagou ela, deduzindo, sem seguida.— Não, eu não acredito nisso. O seu irmão lá na cadeia e você aqui, com aquele...

— Muito cuidado, mãe.

Steve fechou a porta, para que Charlie não ouvisse a discussão.

— Eu não acredito que você trouxe esse delinquente pra essa casa. Não, eu não acredito que mesmo sabendo que o seu irmão está preso, você teve a coragem.

— O Charlie não é nenhum delinquente, mãe, para que a senhora saiba. Ele é um homem trabalhador, esforçado, capaz de fechar ciclos por um futuro melhor. O Charlie, mãe, é meu namorado. E me desculpe se eu fiquei ao lado do meu namorado, ao invés de ficar do lado do homem que assassinou a sua melhor amiga.

Catalin franziu o cenho, não entendendo.

— Sim, mãe. A garota assassinada pelo Rodrigo, era a melhor amiga dele. Eu estar aqui, ter passado a noite aqui, é tudo graças ao Charlie.

Catalin teve uma ideia.

Ela tingiu um mau estar, e Steve ficou um pouco preocupado.

— Mãe, o que foi?

— Não sei, eu..

— Vamos, eu te levo ao seu quarto.— Disse ele, a segurando.

— Não, não precisa, Steve. Fica aí com o seu namorado.

— Vamos.

Steve a levou ao seu quarto.

[...]

Rodrigo estava sua cela, e tinha companhia.

— Vejam só quem nós temos aqui, galera.— Disse o maior deles.— O assassino de mulheres. E parece que ele não só assassina, gente, ele também bate nelas.

— Hooo..— Gritaram eles.

— Acordou bem, dondoca?

— Me deixa em paz, imbecil. Você sabe com quem está falando? Eu sou Rodrigo Wonder.

— E eu sou Lúcifer dos céus..— Disse ele, debochando do que Rodrigo havia dito.

Rodrigo se levantou e se afastou deles, afinal de contas, ele estava sentado em sua cama.

Ele Me Deixa Louco Onde histórias criam vida. Descubra agora