Acorda, Steve...

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— Acorda, Steve..— Disse Charlie, chorando.— Você tem que acordar, meu amor.       

— Meu amor..— Disse Steve, tossindo sangue.

Imediatamente, Charlie pegou no seu celular.

— Alô, eu preciso de uma ambulância agora..

— Charlie, eu te.. te amo..

— Não fala nada, Steve. Não faz esforço.— Disse Charlie.— Hey, olha pra mim.. Steve..

— Hm..— Steve tentava abrir os olhos, mas os mesmos pesavam demasiadamente fora do normal.

— Eu já mandei a localização, a ambulância já está vindo, calma..— Disse Charlie, dando um beijo em sua testa e colocando a sua cabeça em seu colo.

— Nossa, você é tão.. lindo.

— Cala a boca, Steve. Você não deve fazer esforço.— Enquanto Charlie falava, fazia carinho em seu cabelo.

Foi quando Steve fechou os olhos.

— Ah meu Deus.. Steve?— Disse Charlie.— Acorda, por favor, acorda.. Steve..

Depois de um tempo, a ambulância chegou e colocou Steve numa maca. Depois, foram directo para o hospital central.

Chegando lá, o celular de Steve, que estava nas mãos de Charlie, começou a tocar.

— Alô, você é o Rony..? — Questionou Charlie, tentando manter a calma.

— Steve?

— O Steve está no hospital central, ele foi alvejado.

— O quê? — Indagou Rony, franzindo o cenho.— Ah, meu Deus, eu tenho que avisar a família dele. Eu estou vindo para aí agora!

Charlie se sentou no banco de espera. Depois, pegou em sua bombinha de ar e deu umas guinadas.

Sem demora, Mariela deu as caras.

— Oh, amigo..— Disse ela, abrindo os braços.

Charlie se levantou do local e a abraçou, enquanto chorava sem parar.

— O que aconteceu?

— Eu não sei bem, a gente estava conversando na rua e depois alguém apontou uma arma em nossa direção.

— Alguém? Quem?

— Eu não sei, amiga.— Disse Charlie.— O Steve se colocou na minha frente pra me defender, e...

Eles se separaram do abraço.

— Calma, vai ficar tudo bem.— Disse Mariela.— Você tem que ficar calmo, Charlie.

Mariela sabia que a saúde de Charlie era um pouco frágil e situações de extrema emoção, poderiam acabar gerando uma crise de asma.

— Calma, respira...

[...]

Cíntia estava em sua casa, sozinha. Foi quando a campainha tocou.

— Meu Deus, quem será? Será que eles esqueceram a chave?

Quando Cíntia abriu a porta, era Sandro.

— Sandro? — Indagou ela, abrindo um sorriso e se jogando em seus braços, num beijo selvagem.

— Whow, calma..— Disse Sandro.

— Cala a boca. Vem cá que não está ninguém aqui.— Disse Cíntia, fechando a porta e puxando ele pra mais um beijo.

Depois, ela parou de beijar ele.

— Que cheiro é esse, Sandro?

— Hm?

Ele Me Deixa Louco Onde histórias criam vida. Descubra agora