Uma surpresa do destino!

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#14 - Uma supresa do destino!

— É, nós somos muito amigos.— Disse Rony, olhando pra Nicole, que também estava com o olhar bem fixo no seu.

— Ah, entendi.

A campainha tocou.

Depois que a porta foi aberta, Alana entrou desesperada na sala.

Quando viu Steve no sofá, foi logo se aproximando dele e o abraçando.

— Alana? O qu..

— Meu amor, eu pensei que...— Nicole a interrompe.

— Oi? Meu amor?

— O Steve é o amor da minha vida, Nicole. Eu e o Rodrigo terminamos tudo.— Disse Alana.— Eu amo o Steve!

— Hoo, fortes declarações! — Disse Nicole, não poupando na ironia.— Até ontem, o Rodrigo era o amor da sua vida!

Alana olhou pra Steve.

— Eu tive tanto medo de perder você de novo, meu amor. Aquele Charlie, ele...

— Charlie? — Indagou Steve, franzindo o cenho e se levantando do sofá em que estava assentado.— O que tem o Charlie?

— Você não vai acreditar, meu amor..— Disse Alana, se levantando e fazendo uma leve massagem no ombro de Steve.— Aquele Charlie estúpido disse que você estava indo embora de Seattleville. Hm, imagina... 

— Quem é o Charlie? — Indagou Rony.

Alana olhou pra ele.

— Rony, é você?

— Bom, é o que parece..— Respondeu ele, com um tom de sarcasmo.

— Hm, e continua o mesmo engraçadinho de sempre.— Disse Alana, sem muito ânimo.— E ah, o Charlie não é ninguém importante. Não é, meu amor?

— É, ninguém importante! — Disse Steve, segurando na mão de Alana e olhando para o lado.

Rony percebeu um certo tom de melancolia nas palavras proferidas por seu melhor amigo do anos.

— Nossa, é tão triste ver como esse cara não para de insistir. Ele não entende que nunca haverá nada entre ele e você!

— Espera, como assim? — Questionou Rony.— Insistir como...

— Ele é veado, Rony. Vê se pode...

— Espera, ele é Gay? — Indagou Rony.

— Isso. Olha, isso me irrit...— Ela foi interrompida.

— Onde está o problema em ele ser gay? — Questionou Rony, sorrindo sem entender.

— Hello, Alana...— Disse Nicole, estalando os dedos.— Nós estamos no século XXI.

— Eu não tenho nada contra gays, longe de mim. O que me deixa irritada, é que aquele pobretão ache que exista alguma chance entre ele e o Steve.

— E por que não, Alana? — Indagou Nicole.

Steve já estava perdido em seus pensamentos, lembrando dos momentos com Charlie.

Quando Steve se virou, Charlie não hesitou em dar um beijo nele. Steve arregalou os olhos.

— Charlie...

— Você não pode ir embora, Steve. Porque eu também te amo!”

Ainda nas lembranças, Steve chegou à mais uma.

“— Diga que não me ama, Charlie.

Charlie ficou em silêncio.

— Está vendo só, Charlie? Eu sei que você sente o mesmo que eu. Nos nossos beijos, eu tirei toda dúvida. Eu estou apaixonado por você, Charlie.

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