Trinta minutos. Apertei o pequeno botão dando o play no cronômetro. O tic tac começou a apitar quando joguei o aparelho de volta no meu bolso. Gabriel apareceu com um carrinho de transporte dos garçons com caixas brancas.
- isso vai ter que servir - ele falou enquanto abria as caixas e jogava os milhares de docinhos coloridos no chão, em poucos segundo Coiote estava ajudando-o e quando eu e Erick abastecia as caixas já vazias com armas.
Com cautela e adrenalina correndo em nossas veias, nós quatro, nos aproximamos da entrada do baile de máscaras. Vestidos elegantemente e com nossas máscaras exuberantes, carregamos um carrinho aparentemente inofensivo, que deveria conter doces para os convidados, mas em vez disso, está repleto de armas ocultas.
Caminhamos com confiança pela porta dos funcionários, aproveitando o caos e a movimentação frenética ao nosso redor. Nossos olhos estão atentos, escaneando o ambiente em busca de qualquer sinal de perigo. A música alta e a risada contagiante dos convidados mascaram nossas verdadeiras intenções.
Enquanto empurramos o carrinho disfarçado, nossos passos são cuidadosos e calculados. Sentimos o peso das armas escondidas, prontas para serem usadas, se necessário. Cada um de nós conhece o papel que desempenha nesse jogo perigoso, e sabemos que nossa unidade é fundamental para alcançar nosso objetivo.
Finalmente, alcançamos nosso destino, um local estrategicamente escolhido para acomodar nosso carrinho, uma sala de descanso escondida no primeiro andar. Com agilidade, retiramos as armas, colocando-as em nosso corpo para que possam ser facilmente acessadas quando necessário. O carrinho vazio agora carrega apenas uma ilusão de doces.
Com passos silenciosos e o coração acelerado, percorremos furtivamente os corredores da imensa mansão. A música alta e a animação provenientes do grande baile no andar de cima camuflam nossos movimentos, proporcionando-nos uma vantagem na busca por nosso objetivo final: o cofre repleto de tesouros valiosos.
Os corredores estão iluminados apenas pelos suaves reflexos dos lustres e das velas, criando sombras dançantes que parecem sussurrar nossos segredos. Nossas máscaras cobrem nossos rostos, ocultando nossas expressões determinadas enquanto seguimos adiante, guiados por um conhecimento prévio da mansão.
Mantemos uma sincronia perfeita, cada movimento coreografado, como se estivéssemos dançando uma dança mortal.
Utilizamos passagens secretas e escadas ocultas, explorando os recantos mais obscuros da mansão. Nosso conhecimento detalhado do layout nos permite evitar as áreas mais movimentadas, nos movendo sorrateiramente pelos corredores menos frequentados.
Finalmente, chegamos ao último obstáculo: a porta do cofre. Oito minutos haviam se passado desde que entramos sorrateiramente pela entrada de funcionários e agora estávamos de frente com nosso tesouro.
Com habilidade e experiência, Erick empregou suas ferramentas especializadas para abrir a entrada trancada. O som suave do clique da fechadura sendo destravada é quase inaudível em meio à música vibrante que ecoa pela mansão. Coiote com outro equipamento dava ordens meticulosas para que Erick conseguisse destravar a grande porta de aço maciço.
Adentramos o cofre, revelando um tesouro de inestimável valor. Gemas brilham em suas caixas, pilhas de dinheiro estão meticulosamente organizadas, enquanto joias e objetos de arte adornam as prateleiras. A cobiça brilha em nossos olhos, mas a concentração permanece inabalável.
Com a eficiência de uma equipe bem treinada, empacotamos cuidadosamente nossos ganhos, garantindo que nenhum rastro de nossa presença seja deixado para trás. Cada movimento é calculado, cada objeto é tratado com o máximo cuidado para evitar qualquer suspeita futura.
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Herdeiros Do Submundo
Teen FictionNos recantos sombrios de uma cidade italiana envolta em segredos, a família D'Amico carrega consigo uma herança macabra. Após anos de luta para escapar do mundo do crime, os seis filhos do lendário mafioso italiano, Vincenzo D'Amico, se encontram in...