Capítulo 7

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1658, Julho

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1658, Julho. 

Leste do Pacífico.  

  

O maltrapilho nobre acordou cedo e foi resignado a limpar o bico central do navio, onde tinha esculpido uma cabeça de leão, em sua cintura uma fina corda e não estava nem na metade do caminho e já queria volta, ficar sentado nesse fino tronco fazia seu sangue gelar com o medo de cair na água fria.  

  

— Se olhar para baixo vai ser pior. — Ruan alertou atento, ele estava entre as cordas das velas, pendurado com facilidade, era admirável a agilidade que ele tinha para escalar e lançar adagas.  

  

— Eu não me sinto muito seguro em ir até ali com uma simples corda em minha cintura. Ainda mais quando quem está segurando é um bêbado... — Benjamin olhou Grint Jack com ódio. Qualquer deslize o loiro sabia que aquele maldito velho o deixaria cair. 

  

Respirando fundo ele foi se arrastando, uma mão era responsável pelo seu apoio e a outra ficou responsável por segurar um balde com pouco sabão e um pequeno esfregão de pano. Por sorte o vento estava calmo, e estava sendo um dia agradável. Limpou com rapidez e voltou, sorrindo com certa vitória para o maldito pirata que segurava a corda. 

  

— Uma pena... gostaria de ver seu corpo sendo estraçalhado pelo o fato de o barco ter passado por cima de você. — Rindo ele foi se afastando, bebendo do seu rum e Antony deu um grito com ele mandando-o parar de beber e voltar para o serviço.  

  

— Velas a vistas! — Ruan gritou fazendo todo o convés parar, a porta da cabine do capitão se abre e Balthazar vinha se aproximando enquanto comia uma maçã, na mão dele, alguns papéis.  

  

— Qual é a bandeira? — Perguntou o capitão calmo. 

  

— Diamantes e punhais no crânio. É o holandês voador! 

  

Oh céus! Era seu irmão?! Capitão Smith... 

  

— Chegou até nós que incrível. — Antony disse com certa admiração, em sua mão estava a espada curvada e ele limpava a arma com certa ansiedade. 

  

— Nunca duvide de um barco que foi feito pelo mar e é gratificante saber que ele pertence unicamente a mim. — Alguns homens riram com o comentário de Balthazar, meio que o idolatrando, eram raras as ocasiões que um capitão tinha controle sobre dois barcos ainda mais ter uma tripulação grande, geralmente navios tinham em torno de vinte dois homens. Basta dar um barco para um homem e dez tolos o seguir e já era o suficiente para fazer um assalto. 

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