Benjamin, um jovem nobre, jamais imaginou que pequenos acontecimentos seriam capazes de virar sua vida de cabeça para baixo. Ao receber um presente especial de seu irmão, ele se vê envolvido em uma jornada completamente nova, repleta de desafios e d...
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1658, Dezembro.
Oceano Eterno, Baú de Davy Jones.Epicentro Mar Negro.
Marlon estava caído no chão devido aos tremores do barco. Ele havia sido designado para limpar o convés naquela manhã, mas tudo aconteceu de forma insana e rápida, especialmente para alguém que estava apenas começando a entender que aquilo não era apenas uma simples missão de viagem.
Ele desejava ficar perto de Benjamin.
Tinha desenvolvido um carinho especial por ele, devido às conversas e à coragem que Benjamin demonstrou ao defendê-lo. Marlon sentia que devia algo a ele.
No entanto, essa viagem...
Era simplesmente uma viagem mística.
Devido ao sopro mágico de Hogar, o Bruxo Cinzento em direção à bandeira enquanto ainda estavam no Atlântico, o barco foi envolvido por um fogo azul, que não queimava nenhum dos tripulantes.
Em questão de segundos, eles apareceram em outro lugar, de forma estranha, como se estivessem atravessando um portal ou passando por um espelho mágico em chamas azuis e místicas.
Tudo era assustador, sinistro e inexplicável. Embora os marinheiros que estavam ali tenham sido avisados detalhadamente do que poderia acontecer, a maioria deles mal se levantou do chão ou fechou os olhos, rezando e pedindo ajuda a Deus. Um céu escuro e um mar negro causava muito medo!
Seria tarde demais para voltar para a França?
A sensação era de que, com um único passo, estavam em um continente completamente diferente, em um local perigoso e desconhecido.
A atmosfera era terrível, e tudo piorou quando Benjamin de repente se tornou dois!
Marlon estava confuso com tudo o que estava acontecendo. Ele simplesmente largou o esfregão e caminhou timidamente até se aproximar de Miranda.
Ela era a única que não tremia, mas Marlon não sabia que era porque ela estava bêbada e apoiada em dois caixotes.
O olhar do francês caiu sobre William e ele viu como o inglês estava assustado e perdido. No entanto, William envolveu Amélia em um abraço apertado, não havia postura de raiva ou ressentimento. Ali, ele simplesmente se mostrava humano e irmão.
Embora William abraçasse Amélia com firmeza, ele estendeu um dos braços e Benjamin caminhou, tropeçando, para abraçar William também. Os três irmãos compartilharam um abraço caloroso, repleto de saudades.
Há tanto tempo atrás de seus irmãos... E agora... William finalmente conseguiu. Encontrou-os e, por sorte, vivos.
O choro forte e desesperado de Benjamin prendeu a atenção de toda a tripulação. Os meninos das pólvoras também subiram ao convés, surpresos com a mudança repentina do mar, e testemunharam a emocionante cena.