Benjamin, um jovem nobre, jamais imaginou que pequenos acontecimentos seriam capazes de virar sua vida de cabeça para baixo. Ao receber um presente especial de seu irmão, ele se vê envolvido em uma jornada completamente nova, repleta de desafios e d...
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1659, Agosto. Mar dos Condenados. Baú de Davy Jones.
Benjamin se afastou do corpo de Daen e encarou Hogar com seu filho no colo. Ele estava tão agoniado com o rosto de Beatrice e Carlo que, mesmo se quisesse, não estava com clima para isso... Nem se quisesse. O rosto triste dos dois, todo o barulho e pessoas desesperadas. Esse claramente não era o momento para sexo nenhum!
Ainda mais com um Balthazar que olhava constantemente para ele como se fosse um lixo.
— Eu deixei preparado para vocês... — Hogar apontou para um frasco de poção que estava ao lado. Benjamin conhecia aquilo, Marlon já contou que foi por conta disso que ele teve a melhor noite da vida dele no barco de Astholpo, ao qual conseguiu com gosto cuidar com "muito carinho" de Rudá e Thomas.
Balthazar e ele caminharam com calma até as taças e serviram até a boca para cada um. O gosto era horrível e parecia que ardia demais, mas isso foi apenas nos primeiros segundos, pois assim que a bebida começou a fazer efeito, o olhar de Balthazar começou a ser mais avaliativo e Benjamin começou também a perceber ele com mais carinho.
Benjamin apenas aceitaria isso por Daen e novamente aquele idiota estava sendo o pivô de tudo. As mãos trêmulas foram até o peitoral do capitão, que abriu os olhos, e então eles se encararam. O rosto de Balthazar estava preocupado, não estava sério nem bravo, apenas esperando por algo...
O nobre não sabia como iniciar isso, então apenas fechou os olhos e ficou nas pontas dos pés enquanto esperava Balthazar também fazer a parte dele. Balthazar viu um pedaço de menta do lado da taça e fechou o cenho, Hogar já tinha tudo planejado? Pegando um pequeno pedaço e mascando ele demorou um pouco até poder engolir a menta e então tocar no lábios do menor
Quando os lábios se tocaram, Hogar quase pôde notar uma explosão ao redor deles. Misticamente, eles foram feitos um para o outro. Respeitando a intimidade de ambos, o bruxo apenas sorriu e deu as costas, saindo do recinto e deixando apenas os dois a sós com Daen. Sean estava em seu colo e ele cuidaria do bebê enquanto isso. Com um toque mágico na porta, ninguém a abriria e nenhum som passaria por ela.
Hogar estava sendo agraciado por dons de Frinya neste momento, e a deusa a todo instante pedia aprovações, pois só assim ela poderia intervir nesse caos que se encontrava Daen. Ela usaria Benjamin e Balthazar até o fim para ter o filho vivo.
Do lado de dentro, Benjamin gemeu quando sentiu o gosto da menta na boca do capitão. Era tão refrescante quando ele fazia isso. Era gostoso, e isso fazia seu corpo derreter, sendo a deixa para Balthazar tomar conta de seu corpo. O capitão enlaçou a cintura do loiro com firmeza e o puxou para mais perto, onde fazia questão de Benjamin sentir como seu pau estava duro.
A poção foi rápida e a mente de ambos estavam nubladas pela excitação. Benjamin desviou o rosto e se encolheu um pouco, tímido.
— Tira a roupa, vamos terminar essa merda logo. — O capitão tinha um semblante de nojo e estava franzindo a sobrancelha, sentindo um incômodo como se fazer isso ferisse totalmente seu orgulho de capitão, homem e o mais importante marido.
