Capítulo 62.

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1659, Agosto

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1659, Agosto.
Mar dos Condenados.
Baú de Davy Jones.

O ferimento foi feito em março e agora estavam em Agosto. Seis meses com o machucado e só agora Daen usou seus poderes e finalizou por completo a cicatrização. Se fosse em outra época, ao qual Daen estivesse há um tempo atrás em sua força máxima, ele curaria Benjamin em no máximo dois meses.

Quando o tapa-olho foi tirado, Daen sorriu, notando como aquele item prejudicava a aparência de Benjamin. Era difícil para a entidade assumir, mas Benjamin era lindo. Obviamente era por isso que tanto os piratas quanto os amantes de Benjamin queriam estar perto dele. Era gracioso e saudável admirar a beleza dele.

- Obrigado, Daen...

- Bem... É o mínimo que consigo fazer com as migalhas que você me dá de energia. - Daen comentou, sentando-se em um banco.

- Daen... Ei! Não, Sean... - Benjamin disse, tirando o tapa-olho da mão do filho, vendo que ele já queria levar para a boca. Era exaustivo e cansativo, mas era uma experiência que ele estava tendo que aceitar.

Além disso, o bebê estava com seis meses e a cada mês Benjamin notava que ele aprendia uma coisa nova.

Ele percebeu que no terceiro mês de vida Sean teve boas mudanças.

No segundo mês, o bebê estava descobrindo seus dedos e mãos, aprendendo a segurar objetos e apertar as mãos uma na outra, mas no terceiro mês isso se intensifica.

Nesse momento, Sean estava começando a sentir emoções e se comunicar de modo próprio. Ele reconhecia vozes, respondia a diferentes expressões e ficava procurando quem estava falando quando ouvia alguém conversando. Por ironia do destino, Sean era apaixonado pela voz de Balthazar; era ouvir ele por perto que o garoto ficava agitado e ria. Além do sorriso, Sean começou a dar risadas mais longas e olhar frequentemente os dedos das mãos e dos pés.

No quarto mês, novos movimentos e grunhidos.

Durante o quarto mês, a visão do bebê melhora e ele começa a associar as coisas que ele vê, escuta, saboreia e sente. São capazes de pegar objetos entre os dedos e colocar as mãos na boca, portanto Benjamin sempre ficava atento para não deixar nenhum objeto pequeno por perto. Sean era curioso demais e muito resmungão.

As habilidades físicas do bebê começam a se desenvolver cada vez mais. Eles mostram mais emoção e tentam copiar os sons que escutam.

No quinto mês, a cintura do bebê começa a se fortalecer, então, Sean já conseguia rolar e se sentar sozinho, o que foi um susto para Benjamin ao acordar de noite e ver o bebê sentado no berço. Ele tendia a endireitar as costas quando era segurado ou apoiado na posição de se sentar. Por um momento, podia conseguir se manter sentado sem apoio.

Com cinco meses, seu filho já estava armazenando memórias, reconhecendo nomes, palavras básicas como "não" e "tchau" e sons familiares. Era ouvir o poderoso não e Sean chorava.

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