Capítulo 21

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1658, Final do mês de Novembro

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1658, Final do mês de Novembro.
Ilhas Cayman.

Apesar de ter voltado ao normal, Benjamin ainda se sentia muito debilitado as informações vinham como se fosse bombas e ele ainda não conseguia resistir a saudade que sentia de Carlo. Por alguma razão Balthazar vivia bêbado e sempre acabavam dormindo juntos. Essa fazenda era uma antiga taverna que Balthazar comprou na época de expedição no passado e tinha tantos quartos, por que tinham que dividir a mesma cama?

Balthazar estava diferente, mais atencioso e uma melação que fazia o loiro se perguntar por que ele agia assim?

E a noite de dias atrás... A dança que tiveram aquilo foi tão intenso que Benjamin podia jurar ter visto outro homem na sua frente, um homem bonito e com um sorriso majestoso. Não era Balthazar. Talvez fosse o maldito Davy? Que a porcaria do colar chamava toda hora.

- Eu fiquei preocupado com você. - Balthazar disse durante a noite. - Quando você sumiu. Quando Astholpo pegou você.- O capitão disse baixo e só esse nome fez seu corpo inteiro travar, o loiro arfou sentindo uma falta de ar só de se lembrar dos abusos e das torturas.

- Balthazar. - Benjamin ergueu o olhar e via o olhar furioso do capitão.

- Ele tem muita sorte do colar estar curando você. As marcas que tinha no seu corpo. Benjamin ele te destruiu. - Balthazar disse sério.

Benjamin franziu o cenho.

- O que torna você diferente dele? - A pergunta fez Balthazar se sentar. Seria sensato discutir com um bêbado?

- Você está brincando comigo criança? - Seu tom ficou sério e Benjamin se sentou também.

- Eu... você não pode se considerar uma pessoa santa. Eu passei mal bucados com você.

- Mas come do melhor, vive sobre meu teto, tem tudo o que quer. Está até engordando agora. - Se referia ao fato de Balthazar fazer Bemjamin comer sete refeições ao dia. O loiro mal conseguia comer de noite de tanta coisa que era obrigado a comer pelo resto do dia.

- Balthazar. - Benjamin segurou o rosto do capitão com as duas mãos e fez um carinho ali, a barba era tão áspera. Esperava algo macio já que ela era um pouco cheia. Balthazar não estava se cuidando? - Por favor nunca mais toque no nome daquele homem.

O capitão acenou com a cabeça e voltou a se deitar, ele, estava sem camisa mas ainda vestia as botas, Benjamin tirou as botas dele um a um e se aproximou do capitão vendo ele fechar o olhar, mas sorriu e se deitou fazendo Balthazar soltar um suspiro zanfo.

- Você está me desejando?

- Não. - Balthazar disse rápido e mordeu os lábios.

- Você disse que eu era sem graça o que esta fazendo você mudar de ideia? - Benjamin se referia as frases do passado. Fazendo Balthazar abrir os olhos no canto da cama havia uma mesinha e nela tinha uma garrafa de gin que Balthazar finalizou ela com dez goles.

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