Capítulo 50

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1659, Fevereiro

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1659, Fevereiro.
Ilhas Cayman.
Cayman Brac.

A grandiosa tripulação começou a adentrar nas Ilhas Cayman sob o comando de Richard Ownell. A Ordem detinha a maior força e influência nessas ilhas. Constatine controlava a Grand Cayman, enquanto Richard tinha domínio sobre Little Cayman; Cayman Brac permanecia como um ambiente neutro.

O objetivo do jovem mestiço era conquistar cada parte do território. Pela manhã, ao nascer do sol, ele e seus marujos trilharam até Cayman Brac, enfrentando e executando qualquer pessoa que se opusesse ao seu caminho, travando lutas de espadas rápidas e eficazes. Agora, ele se tornara o senhor de Cayman Brac, consolidando seu domínio e ganhando vantagem em sua jornada.

Neste momento, ele controlava duas ilhas pequenas, mas sua conquista estava prestes a alcançar o fim desejado. Após cada batalha, o mestiço retirava de seu bolso um lenço simples, delicado, cuja fragrância inglesa desvanecia com o tempo. O lenço de Amélia Campbell Smith era como um item mágico, que ele considerava como seu Lenço da Sorte.

O jovem pirata acreditava nisso, pois desde que conheceu Amélia, sua vida tinha melhorado significativamente. Reconhecimento, poder e dinheiro que ele jamais sonharia em ter estavam sendo conquistados.

Claro que isso também tinha influência de Balthazar...

Mas...

Balthazar era um homem. Não iria fazer "tributos" para um homem... A ideia de pensar nele dessa forma lhe causava repulsa só de imaginar.

Amélia era o seu tesouro no final do arco-íris. Desde que a conheceu, sua monótona vida se transformou em um mar de aventura e prosperidade. Observando o lenço mais uma vez antes de dormir, Richard deitou-se preocupado. No dia seguinte, enfrentariam com fervor a grande base da Ordem: a Grand Cayman.

Muitos piratas sempre serviram à Ordem com respeito e admiração. Richard já realizou alguns trabalhos para eles. Bastava pedir, e a Ordem tinha o que você queria. No entanto, isso o levava por um caminho sem fim de teias e tramas, obrigando-o a trabalhar inescapavelmente para eles. Sem fim, sem descanso, e quando você percebia, morria por eles sem sequer obter reconhecimento. Por que para Ordem você era apenas um número e você saindo, outro entraria em seu lugar.

Todo o respeito que os marujos tinham pela Ordem acabou quando o corpo de Carlo foi exibido como um troféu de vitória. O destemido espanhol, que lutou incansavelmente na taverna e fora dela, conseguiu salvar muitas pessoas. Todos que testemunharam sabiam o quão determinado Carlo foi como espadachim. Ele não era habilidoso como os outros, mas sacrificar sua vida para salvar Anthony e isso foi visto como uma das maiores demonstrações de lealdade no mar.

O que Constatine fez com o corpo de Carlo era imperdoável.

Que Deus e a pobre alma de Carlo o perdoasse. Mesmo sem tê-lo conhecido, Richard Ownell fez um discurso detalhando toda a brutalidade que Constatine cometeu com Carlo. Isso inflamou uma fúria formidável nos homens que até pouco tempo estavam sonolentos.

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