1658, Dezembro.
Baú de Davy Jones.Epicentro Mar Negro.
Benjamin se encontrava no centro do convés do Holandês Voador, seu olhar firme enquanto observava a cena ao seu redor.
Os piratas estavam todos reunidos, admirados e agradecidos, como se estivesse testemunhando um verdadeiro milagre. A atmosfera era carregada de reverência e respeito, como se Daen fosse um Deus entre eles.
O convés estava iluminado pela luz tênue de lamparinas antigas que pendiam dos mastros, criando sombras dançantes que se moviam ao ritmo das emoções presentes. O brilho fraco das lamparinas destacava os rostos dos piratas, revelando sorrisos de gratidão e olhares de devoção.
Os murmúrios de agradecimento enchiam o ar, palavras de reconhecimento e respeito ecoando por todo o convés. Eram homens que haviam enfrentado o desconhecido, navegado através de tormentas e desafios sobrenaturais, e agora testemunharam uma mudança surpreendente em seu navio e em si mesmos.
Eles foram curados de qualquer enfermidades.
Os olhos de Benjamin, fixos na multidão, captavam cada expressão de admiração e gratidão. Seu colar pulsava em seu pescoço, irradiando uma energia misteriosa que parecia estar em sintonia com a veneração dos piratas. Era uma sensação estranha e poderosa, uma conexão inexplicável entre ele e aqueles que o cercavam.
Ele estava canalizando energia?
Daen, também sentia seu colar vibrar em harmonia. Ele olhava com gosto e perplexidade para a cena que se desenrolava diante dele.
No entanto, enquanto os piratas celebravam e agradeciam, Benjamin sentia uma confusão crescente. O porquê de seu colar vibrar em resposta à admiração dos outros permanecia um mistério. Ele olhou para Daen, buscando respostas nos olhos daquele que era uma cópia sua. O que estava acontecendo ali era um enigma que exigia uma explicação.
— O que vem agora? — Benjamin disse alto, chamando a atenção de Daen. Ele estava um pouco confuso; todos ali estavam curados e sem dores. Mas ele ainda tinha as marcas visíveis que Astholpo causou em seu corpo. — Já satisfez seu desejo de brincar com todos?
— Eu vou explic— — Daen se calou quando Hogar tocou em seu braço, mas logo se desculpou por tocar na entidade.
— Seria agradável não termos essa conversa aqui. — Hogar apontou para a cabine do capitão.
Como Robert, filho de Balthazar, estava ali, Miranda com a ajuda de Marlon tirou a criança.
Quando a cabine estava vazia, Daen se encaminhou e entrou na cabine, mas antes tocou nos ombros de Marlon com carinho.
— Meu Deus, ele me tocou. Será que vou morrer? — Marlon disse tremendo olhando para Miranda que apenas bebeu mais um gole de gin.
— Já chegamos em Cuba? — Ela disse zonza. Puxando as mãos de Robert e descendo eles até a proa, Marlon acompanhou ela, não era seguro deixar essa bêbada cuidando de uma criança.
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Era Dourada |Romance Gay|
FantasyBenjamin, um jovem nobre, jamais imaginou que pequenos acontecimentos seriam capazes de virar sua vida de cabeça para baixo. Ao receber um presente especial de seu irmão, ele se vê envolvido em uma jornada completamente nova, repleta de desafios e d...